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Por quanto tempo a terceira dose contra a Covid-19 fornece proteção

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De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), mais de 200 milhões de americanos e segundo o Ministério de Saúde, 153 milhões de brasileiros receberam suas doses de reforço contra a Covid-19 – e esses milhões de pessoas estão começando a se perguntar exatamente quanto tempo dura a proteção do reforço. Exatamente quanto tempo você tem antes que o booster comece a enfraquecer? E uma quarta dose será necessária em algum momento? Sabemos que a eficácia da vacina para combater a Covid-19 de duas doses diminui com o tempo, por isso é razoável supor o mesmo de um reforço. No entanto, não tivemos nenhum dado para comprovar isso – até agora. A informação é da publicação Pop Sugar.

Um novo estudo do CDC, publicado em 11 de fevereiro, concluiu que as doses de reforço da Moderna e da Pfizer diminuem a eficácia após cerca de quatro meses. Mesmo assim, no entanto, o reforço forneceu mais proteção contra o Covid-19 do que você teria sem ele.

O estudo analisou mais de 241.000 departamentos de emergência relacionados ao Covid e casos de atendimento de urgência, bem como quase 93.500 hospitalizações, abrangendo dez estados. Os dados chegaram durante um período de cinco meses, de agosto de 2021 a janeiro de 2022, durante o qual a Ômicron foi a variante dominante nos EUA. Dois meses após a injeção de reforço, os pesquisadores descobriram que a eficácia da vacina na prevenção de atendimentos de emergência ou atendimento de urgência era de cerca de 87%; que diminuiu para 66 por cento após quatro a cinco meses. A proteção contra internação apresentou a mesma tendência. Dois meses após o reforço, a vacina foi 91% eficaz na prevenção de hospitalizações; caiu para 78 por cento após quatro ou mais meses.

Apesar da queda, o estudo reiterou que receber um reforço aumentou a eficácia geral da vacina; mesmo quando a força do booster começa a diminuir, ele ainda oferece mais proteção do que nenhum booster. Em termos de limitações do estudo, os pesquisadores observaram que seu estudo se concentrou apenas em internações e atendimentos de urgência ou emergência. As pessoas que contraíram Covid-19, mas não procuraram atendimento médico, não foram incluídas. Eles também apontaram que o estudo pode não ter capturado apenas dados de infecções pela Ômicron. A composição genética do vírus não estava disponível para cada caso individual, o que significa que os dados “provavelmente incluem alguns encontros médicos associados à variante Delta”.

Quanto a essa potencial quarta dose, o CDC já a aprovou para pessoas imunocomprometidas, e as quartas doses também estão sendo distribuídas em alguns países europeus. Os autores do estudo dizem que suas descobertas reforçam “a importância de uma maior consideração de doses adicionais”. Em outras palavras, esta não é a última vez que ouviremos sobre doses adicionais de vacina no futuro, e elas podem estar chegando mais cedo ou mais tarde.

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