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Porque Bolsonaro e Lula têm medo de Sergio Moro?

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Fábio Aguayo

Em uma análise fria do cenário brasileiro atual, tem espaço para disputas, discórdias, ou mesmo ódio? A polarização de um presidente e um ex-presidente para se manter ou voltar ao poder, está causando ainda mais instabilidade aos brasileiros, que já passaram dois anos sem emprego e ameaças constantes nas áreas profissional e da educação, pelos problemas gerados sem tecnologia, altas constantes no preço dos alimentos e derivados de petróleo, aumento da violência contra a mulher e criança, ou por perdas de entes queridos para a covid-19.

O clima para uma campanha eleitoral deveria, no mínimo, de respeito com o eleitor. O brasileiro só quer paz para trabalhar, estudar, proteger a sua família. Ante este cenário, o que tem transparecido nos últimos dias, meses, é o temor que candidatos à Presidência da República tem demonstrado com a pré-candidatura do ex-juiz Sergio Moro. Será porque ele representa a paz? Afinal, qual é o preço do paz?

Decididamente, é um preço que nem Jair Messias Bolsonaro ou Luiz Inácio Lula da Silva sabem qual é. O primeiro, teve a sua imagem atrelada ao uso de armas, apresenta discursos grosseiros e antidemocráticos. O segundo cometeu crimes pelos quais foi julgado e recebeu sentença e flerta com regimes totalitários e assassinos da humanidade, além da sanha de regular a liberdade de expressão.

O preço da paz poderia ser traduzido em uma nação, que vive em um país de proporções continentais e riquezas naturais imensuráveis, tivesse acesso aos recursos com dignidade e qualidade de vida. O Brasil tem espaço para atividades de lazer, cultura e do turismo, desenvolver a agricultura, pecuária, extração de minérios e outras atividades econômicas.

Sergio Moro tem dado demonstrações de que entende que a população pode, e deve, desempenhar suas características de empreendedorismo, sem precedentes, valores que foram relegados nos governos de seus adversários. Nossos trabalhadores lutam todos os dias contra dificuldades diversas para garantir seu sustento e, mesmo assim, aos finais de semana reúnem amigos e familiares para breves momentos de alegria.

O preço da paz poderia ser calculado diante da alegria de uma mãe na tranquilidade de saber que o filho vai e volta da escola e que lá aprende os conteúdos necessários para tornar-se um cidadão digno. O preço da paz, poderia ser sentido, pelas crianças que tem em casa um ambiente e alimentos saudáveis.

Ao invés da paz, o que vemos são os extremos nas palavras duras da discórdia e do oportunismo. A falta de memória é sobre tudo aquilo que a população almeja nos ocupantes de cargos importantes para os quais foram eleitos. É isso mesmo, senhores Bolsonaro e Lula? O que vemos na prática é que o caminho extremo apenas divide.

A paz é, não alimentar ódio. É deitar à noite e descansar o sono justo depois de um dia de trabalho ou estudos, com o corpo e a alma alimentados. A paz é o oposto da violência, da discriminação, do preconceito. A paz é o equilíbrio entre as diferentes razões e conceitos, eliminados os pontos inúteis. A paz, é a retidão da palavra e atos.

Quem governa um povo em regime democrático, deve sempre, lembrar que em paz foi eleito e em paz deve desempenhar as suas funções. Sergio Moro trabalhou como juiz por 22 anos. Defendeu a Justiça. Julgou e prendeu criminosos. Estas possivelmente sejam as principais razões do medo e incômodo do porquê os personagens de nosso título, temem o ex-juiz.

* Fábio Aguayo é empreendedor e presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar)

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