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sábado, dezembro 21, 2024
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Preço dos alimentos e carne pode subir em razão das queimadas

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Neste inverno, o Brasil enfrenta uma série de incêndios e queimadas que podem impactar os preços dos alimentos, especialmente da carne. O cenário se agrava com o clima seco e quente, o que gera preocupação entre os consumidores.

Em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou uma deflação de 0,02% no país, enquanto Curitiba e Região Metropolitana (RMC) viu uma queda de 0,36%. Essa diminuição foi impulsionada principalmente pela redução nos preços de alimentos e bebidas, com destaque para os produtos in natura, que tiveram uma queda significativa de 14,18% na capital paranaense.

A recuperação dos preços reflete uma melhora nas condições de oferta e demanda de produtos agrícolas, que enfrentaram desafios no início do ano devido a fatores climáticos adversos. No entanto, enquanto alguns itens, como tubérculos e legumes, tiveram uma deflação considerável, a alta acumulada em alimentos ainda preocupa, com um aumento de 17,01% em Curitiba nos últimos meses.

Embora a inflação tenha sido contida, alguns produtos começam a encarecer. Em agosto, a tangerina, por exemplo, subiu 11,95%, seguida pelo mamão (10,56%) e a banana-d’água (9,95%). Além disso, a expectativa é de que os preços da carne aumentem nas próximas semanas devido às queimadas que prejudicam a pastagem.

Essas mudanças exigem atenção, já que podem afetar tanto a economia local quanto o acesso a alimentos básicos. É crucial acompanhar de perto essas tendências para entender melhor o impacto no dia a dia dos consumidores.

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