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terça-feira, novembro 12, 2024
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Protestos contra corte de árvores paralisam obra na Arthur Bernardes

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A administração de Rafael Greca (PSD) deseja cortar 642 árvores na Rua Arthur Bernardes na altura da Rua Tamoios, no Portão, para construir um corredor exclusivo do Inter 2, o que parte da população não concorda, e um grupo de ambientalistas foi para as ruas parar a obra, e a tensão aumentou neste sábado com denúncias nas redes sociais de que um caminhão teria ido para cima de um manifestante para tira-lo da frente.

Os participantes do movimento SOS Arthur Bernardes conseguiram segurar o corte das árvores temporariamente e estão convocando a população para virem às ruas e se somarem ao movimento, com a Polícia Militar acompanhando de longe o protesto.

Os manifestantes reclamam que representantes da causa ambiental na Câmara Municipal de Curitiba e na Assembleia Legislativa do Paraná não estão no local marcando posição a favor da população, que não quer perder o espaço utilizado para correr ou para outros eventos esportivos.

Para justificar a paralisação das obras e evitar o corte das árvores, os ambientalistas apontam que a Prefeitura de Curitiba estaria tirando o equilíbrio da fauna e da flora na região e nas redes sociais postaram fotos como uma galinha do mato correndo de um lado para outro, como se não tivesse entendo a movimentação das máquinas.  

Ivete Boletta, uma das organizadoras do protesto explica porque estão na Arthur Bernardes: “a gente está dificultando o trabalho pela falta de diálogo da prefeitura. Parece que a única forma que entendem é essa. Aí eles usam isso, falam que a gente é baderneira e cria um monte de confusão. Estamos na paz, eles que estão se negando ao diálogo.”

“Nosso planeta vive um estado de emergência climática. Estamos testemunhando todos os dias tragédias ambientais, enchentes, aumento de temperatura. Será que os políticos e gestores não estão preocupados com isso? Por que não querem ouvir o nosso movimento, que quer dialogar a respeito do impacto ambiental que essa obra vai causar”, justifica Ivete Boletta.

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