Com a acomodação partidária ocorrida no mês de março durante a janela de transferência, seis partidos perderam representatividade na Assembleia Legislativa do Paraná: PSB, PSC, PTB, PV, Patriotas e Podemos; o Partido Verde é o único dos seis a topar ser membro da federação partidária, os outros cinco vão de alianças nos estados para as eleições majoritárias e à presidência da república.
No Estado, o PV vai ter muita dificuldade de eleger algum candidato, Soldado Adriano José foi para o Progressistas, Pedro Bazana e Rodrigo Estacho para o PSD, com a reestruturação partidária, os candidatos do Partido Verde estão na eleição de 2022 mais para escadinhas para eleger os cinco representantes do Partido dos Trabalhadores.
O PSB vai ser uma incógnita, no máximo elege um para a Alep, os cincos estaduais vazaram no início do mês para o PSD, do governador Carlos Massa Ratinho Junior (Tiago Amaral, Luiz Cláudio Romanelli, Jonas Guimarães, Artagão Junior e Alexandre Curi).
O PSC também ficou vazio, Mabel Canto foi para o PSDB do ex-governador Beto Richa, e Mara Lima para o Republicanos, tem uma chapa desestruturada e dificilmente repete a performance de 2018.
O PTB tinha apenas Tião Medeiros, mas ele vinha em conflito com o partido há pelo menos um ano e preferiu seguir para o Progressistas, de Ricardo Barros, vai ser uma loteria eleger um estadual em 2022.
Adelino Ribeiro, do Patriotas, foi para o PSD, onde ele acha ter melhores condições para se reeleger, para sorte da legenda, 11 dias antes do fim da janela ganhou um novo presidente, Nivaldo Ramos, um montador de chapa experiente, com auxílio do ex-vereador Geovane Fernandes, deve fazer uma cadeira com candidatos emergentes.
O Podemos só tinha o comunicador Galo na Assembleia Legislativa do Paraná, mas a falta de articulação de Alvaro Dias fez com que o deputado estadual encaminhasse para o Progressistas., tem alguns nomes com potencialidade na disputa por uma cadeira, como Carol Arns, Ricardo Maia e Denian Couto.