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quinta-feira, novembro 21, 2024
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Senado Federal manda recado ao TSE sobre Sergio Moro

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O jornalista e articulista político Fernando Tupan do portal Blog do Tupan, nos informa que o período de revanchismo na política brasileira está em pleno vapor, ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), simpatizantes do governo de esquerda de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), estariam articulando para cassar o senador paranaense e ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro (UB), mas o presidente da casa, Rodrigo Pacheco, mandou um recado direto para a Justiça eleitoral: “é importante que cada Poder cumpra o papel fielmente, respeitando a Constituição”.

A indireta mais direta do início da semana veio em resposta ao meio da boataria envolvendo rodas de charuto de alguns ministros e juízes, entre eles estaria Benedito Gonçalves, aquele da “missão dada, missão cumprida” e citado na Lava Jato, na delação de Leo Pinheiro, que estaria se movimentando para degolar Sergio Moro do Senado Federal.

O clima de insatisfação pelo momento de insegurança jurídica está incomodando senadores e deputados federais, pressionados pelas bases, para criação da CPI da Tonga, mirando decisões da corte eleitoral e até mesmo do Supremo Tribunal Federal (STF), nas redes sociais circula um abaixo assinado, que já reúne aproximadamente 300 mil assinaturas, para se tomarem medidas para acabar com o revanchismo político.

As manifestações de domingo pela manutenção de Deltan Dallagnol na Câmara Federal, também um alerta do que pode acontecer na criação de mártires da República contra a esquerdização do governo brasileiro, em Curitiba foram 10 mil às ruas, em Maringá, a segunda maior cidade do Paraná, mil.

Muitos políticos paranaenses e brasileiro estão encarando o caso Deltan Dallagnol como um aviso, as manifestações desencadeadas na década passada que levaram o governo de Dilma Rousseff ao colapso podem retonar, o que poderá dividir ainda mais o Brasil e criar clima para radicalizações.

O momento é de reflexões nas altas cortes, se vale a pena os ministros brasileiros retornarem para as prisões domiciliares, porque a radicalização certamente levará a um processo sem volta, com retorno das afrontas nas ruas, nos aeroportos e em restaurantes.

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