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Senegal elimina o anfitrião Catar da Copa do Mundo

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O resultado da partida poderia ter sido diferente se o juiz tivesse dado um pênalti aos donos da casa quando estava zero a zero a partida, o erro levou o Catar a perder a concentração e perder por 3 a 1 para o Senegal, no Estádio Al Thumama, o resultado eliminou o anfitrião da competição e colocou a seleção africana na disputa pela vaga.

Na próxima rodada, na terça-feira, o Senegal decide contra Equador a vaga nas oitavas de final. O eliminado Catar se despede da Copa do Mundo contra a Holanda.

O técnico Félix Sánchez, do Catar, fez uma alteração importante do primeiro para o segundo jogo. Trocou o inseguro goleiro Alsheeb pelo reserva Barsham. Senegal, com mais qualidade, não se importou com isso e desde o início da partida pressionou em busca do gol, o que não tirou a empolgação da torcida catari (quase que exclusivamente masculina), que se posicionou justamente atrás de uma das metas.

Aos 15 minutos, Barsham foi exigido. O senegalês Diatta roubou a bola e encheu o pé, mas o goleiro mandou para córner. Aos 23 foi a vez de Gana Gueye arriscar de fora da área, tirando tinta da trave do Catar. Ninguém duvidava que a tônica do jogo seria esta: uma só equipe atacando e a outra esperando uma única oportunidade. Talvez, se Sadio Mané estivesse nesta Copa, Senegal tivesse muito mais facilidade para furar o bloqueio dos anfitriões.

A expectativa no estádio ficou por conta de um lance aos 33 minutos do 1º tempo, quando o catari Afif foi derrubado na área pelo zagueiro senegalês. O árbitro espanhol Antonio Mateu ignorou as reclamações por pênalti e seguiu o jogo.

Aos 40 minutos não houve jeito. Um erro bisonho do zagueiro catari Khoukhi, que não soube cortar a bola, permitiu que o camisa 9 Boulaye Dia chegasse batendo rasteiro para fazer 1 a 0. Resultado merecido.

Na etapa final a pressão continuou. Numa cobrança de córner, logo aos 3 minutos, Famara Diedhiou apareceu de cabeça para balançar novamente as redes. 2 a 0 com extrema facilidade.

Curiosamente, após este gol tudo mudou. Buscando reagir, aos 15 minutos, o zagueiro Hassan chutou de fora da área tentando surpreender o goleiro Mendy. A bola passou bem perto. Ali Amoez também testou Mendy aos 17. E, aos 21, Edouard Mendy fez a defesa da Copa, mandando para córner uma bola que Mohamad bateu de dentro da pequena área. Até então, o Catar continuava sem marcar gols na sua própria Copa.

Após tanta pressão, o técnico senegalês Aliou Cissé percebeu que precisava modificar a forma como a equipe estava jogando e começou a fazer substituições, até para tentar paralisar o jogo mais vezes. A estratégia não deu certo e, aos 32 minutos, em cruzamento para a área, o reserva Mohammed Muntari testou para o fundo das redes de Mendy, que nem se mexeu. O Catar diminuía a vantagem para 2 a 1 e incendiava a torcida no estádio.

Mas a reação foi abortada aos 37 minutos, quando, num cruzamento rasteiro para a área do Catar, o reserva Cheikh Dieng, que entrara há pouco tempo, ampliava o placar para 3 a 1 com um chute indefensável para o goleiro Barsham.

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