Uma gerente comercial foi presa pela Polícia Civil na quinta-feira, suspeita de ter planejado o sequestro de um empresário de 58 anos, que teve o carro queimado e resgatado na cidade de Monte Castelo, em Santa Catarina, na quarta-feira, sem ferimentos ou sinais de tortura.
A funcionária estava na empresa há três anos e foi detida após deixar um hotel para encontrar o advogado Igor José Ogar, com escritório no Alto da XV, em Curitiba.
Ao conversar com jornalistas, o defensor garantiu que não se tratava de sequestro, “mas uma questão comercial entre empregador e empregados”, sugerindo que havia dívidas do empresário, que apesar de ter R$ 3,7 milhões na conta, não estava honrando compromissos.
Igor José Ogar mencionou que seis pessoas haviam sido detidas pela Polícia Civil e pelo grupo Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), uma delas, um policial militar.
O delegado Thiago Teixeira informou que o grupo tentou transferir R$ 3,7 milhões da conta bancária do empresário e pretendia levá-lo para o Rio Grande do Sul. “A intenção deles não era pedir resgate à família, mas sim realizar uma transferência bancária, que foi frustrada. Estávamos cientes da movimentação e bloqueamos os valores antes que a transação fosse concluída”, detalhou o delegado.