Vídeos distribuídos em grupos nas redes sociais chamaram atenção dos curitibanos para as imagens de um técnico de enfermagem abusando sexualmente de pacientes internados na UPA de Curitiba (Unidade de Pronto Atendimento), do bairro Cidade Industrial (CIC).
Em depoimento as autoridades policiais, esse funcionário da UPA-CIC detido pela Polícia Civil não se preocupava com a transmissão do vírus HIV às vítimas e aos pacientes atendidos.
Na sexta-feira passada, dia 25 de outubro, um companheiro do detido encontrou vídeos no celular do suspeito e fez a denúncia.
Na segunda-feira, com um mandado de prisão, prendeu o técnico de enfermagem, acusado de abusos sexuais com masturbação e sexo oral e tenta descobrir se ele penetrava as vítimas.
Por enquanto, a polícia só encontrou vídeos no celular do acusado onde as vítimas era homens, mas com a divulgação dos crimes, a Polícia Civil está levantando abusos contra mulheres.
Os policiais pretendem ampliar as investigações e deve pedir a quebra de sigilo dos dados do suspeito para tentar encontrar vídeos apagados e identificar os hospitais onde ocorreram os abusos, já que ele trabalhou em outras instituições.
A delegada Aline Manzatto contou durante uma entrevista coletiva na quarta-feira que “as vítimas estavam em salas de estabilização sedadas. Muitas das vítimas estavam completamente inconscientes, não tinham condições nenhumas de impedir os atos praticados pelo suspeito.”
Além dos abusos sexuais, o enfermeiro também irá responder pelo crime de transmissão de moléstia.
Outra dor de cabeça do enfermeiro da UPA-CIC será explicar porque ele armazenava Fentanil que chega a ampola chega a custar R$ 10 mil.
A suspeita é de que o medicamento e outros poderiam ser produtos furtados de hospitais de Curitiba.
