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sexta-feira, novembro 22, 2024
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Tecpar assegura qualidade de produtos para aqueles com restrições alimentares

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Com exames específicos, a Fundação de Inovação do Paraná (Tecpar) auxilia o avanço de entidades que fiscalizam a alimentação de pessoas com limitações alimentares em todo o país. Para isso, realiza análises laboratoriais que revelam e quantificam a presença de lactose, soja e glúten em produtos declarados livres desses ingredientes.

Essas administrações foram consolidadas para atender a uma necessidade crescente do setor de alimentos. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) informa que aproximadamente 10% da população dos países que a frequentam tem algum tipo de alergia alimentar atualmente.

As empresas podem qualificar seus produtos para o mercado atendendo às exigências de rotulagem de alimentos da Anvisa por meio das análises fornecidas pelo Tecpar. Informações sobre a presença ou ausência de substâncias que possam resultar em intolerância alimentar ou alergias são exigidas para um desses requisitos.

Além da declaração da presença ou ausência de glúten (Lei nº 10.674/2003), a Anvisa determina que informações sobre alimentos alergênicos sejam incluídas no rótulo do produto (RDC 26/2015) para garantir a qualidade do produto e a proteção à saúde do consumidor. Os consumidores alérgicos não podem comprar alimentos que contenham essas substâncias, a menos que sejam devidamente analisados e rotulados.

O teste em laboratório especializado é o método mais seguro e preciso para determinar a quantidade e a presença de alérgenos no produto acabado. Segundo Daniele Adão, gerente do Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente do Tecpar, “através da análise é possível identificar se a matéria-prima ou o produto final contém algum composto alérgico que possa afetar o consumidor”.

Algumas reações aos alimentos não são causadas por alergias. Ao contrário das alergias alimentares, a intolerância alimentar não envolve o sistema imunológico. Um distúrbio digestivo, por outro lado, é causado por uma reação no trato gastrointestinal.

Alimentos alergênicos são aqueles com maior probabilidade de afetar adversamente o sistema imunológico de uma pessoa alérgica. Quando uma pessoa ingere ou entra em contato com certas substâncias que podem ou não ser tóxicas para ela, ela experimenta uma reação alérgica.

A Organização de Observação do Bem-Estar Público (Anvisa) registra 18 principais variedades de alimentos que causam sensibilidade alimentar. Entre eles estão a soja, o leite de todos os tipos de mamíferos, e trigo, centeio, grãos e aveia.

SOJA: A soja contém oito proteínas alergênicas, sete das quais podem causar alergias alimentares, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Essas proteínas são impermeáveis a altas temperaturas, suco corrosivo gástrico e compostos relacionados ao estômago. Torna-se mais alergênico quando cozido.

LACTOSE: As análises também revelam se a lactose, um açúcar que vem do leite ou de seus constituintes e pode ser adicionado a diversos alimentos, está presente. Por isso, a lactose é considerada um derivado alimentar causador de alergias.

A reação da substância ao sistema imunológico pode resultar em reações cutâneas menores, como estender os lábios, língua, rosto ou garganta, até manifestações mais graves. Em indivíduos com preconceito, o corpo não consegue processar a lactose. Isso ocorre quando a lactase, uma enzima intestinal, está ausente ou ausente.

GLÚTEN: De acordo com a Associação Mundial de Bem-Estar (OMS), cerca de 1% da população total tem intolerância ao glúten, o que pode causar uma progressão de problemas. O principal tipo de tratamento é uma dieta sem substância. Uma condição autoimune, a doença celíaca faz com que o sistema imunológico ataque o próprio corpo, principalmente o intestino delgado, impedindo a absorção de nutrientes. O glúten, uma proteína encontrada no trigo, centeio, cevada e aveia, desencadeia a condição, que é genética e pode ocorrer em qualquer idade.

A contaminação cruzada requer um controle rigoroso para determinar se há contaminação cruzada, além de uma formulação cuidadosa dos alimentos. Ocorre quando um produto contém um alérgeno alimentar ou um de seus derivados que não foi adicionado intencionalmente. A contaminação pode acontecer durante alguma fase de sua montagem, desde a criação essencial até o agrupamento e a troca.

O consumidor não conseguirá identificar a presença de alérgenos, principalmente em alimentos industrializados, sem uma análise especializada. Alguns tipos de decepções no processo podem causar contaminação cruzada, por exemplo, ao lidar com alimentos de várias fontes simultaneamente ou em uma linha de criação semelhante”, explica Daniele.

Por exemplo, produtos “sem glúten” não podem ser fabricados em ambientes que também fabricam produtos com glúten; eles devem ser feitos em um local separado. Essa ação é fundamental para evitar a ‘contaminação cruzada’, uma aposta importante para compradores com infecção celíaca.

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