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domingo, dezembro 22, 2024
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Temer o coronavírus pode ajudar na luta pela sobrevivência

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Começou o inverno do Brasil com a Covid-19 batendo na porta através de diversas mutações, mas com o número de mortes mínimo em comparação com a cepa original que fez o mundo praticamente parar e o mundo entrar em um período de paranoia e de dúvidas sobre o futuro.

As encarnações anteriores e atual do coronavírus continua matando brasileiros, mas o perigo letal diminuiu e diferentemente dos últimos invernos, parece que tudo se acomodou.

Com mais brasileiros protegidos de doenças graves após a vacinação e imunidade adquirida pela infecção, a Covid-19 se transformou – pelo menos por enquanto – em uma herança desagradável e inoportuno.

A chegada de julho continua esvaziando os leitos, no sábado o Paraná tinha 160 internações em UTIs e 436 em enfermarias.

Em julho do ano passado, o Estado registrou 1.999 óbitos, pelo que tudo indica, o Paraná não terá um mês tão turbulento como o de 2021, já que o número de mortes diárias despencou.

Isso prova que o risco de morte é menor do que no ano passado, isso acontece porque o sistema imunológico foi reforçado, em parte por ter visto o vírus ou a vacina e o corpo aprendeu a não reagir exageradamente quando se encontra com a doença.

A conclusão, baseado nos números divulgados nas últimas semanas, é de que as pessoas estão ficando cada vez menos doentes.

Segundo especialistas da área, de cada 10 pessoas, oito foram infectadas ao menos uma vez pelo coronavírus.

A imunidade reduziu a taxa de mortalidade para o período anterior a pandemia, quando a gripe imperava.

Até 2020 as mortes por gripe oscilavam entre 5% a 13% das pessoas hospitalizadas.

Hoje, a grande questão entre especialistas da área médica é se pode surgir uma nova variante ou subvariante capaz de driblar a imunidade acumulada da população.

As novas linhagens surgidas da Ômicron, como a BA.4 e a BA.5, de rápida propagação, pode ser um ponto de passagem para outras tipagens e que podem atingir o Brsil no final deste inverno ou início da primavera, podendo acabar em uma variante mortal.

O sensato neste momento é ficar de olho no número de hospitalizações, de pessoas internadas em UTIs e no número de casos ativos, se crescer, é hora de recuar e rever os protocolos de segurança, considerando sua vulnerabilidade e do círculo social, especialmente quando se mistura em grande eventos, já que o vírus se propaga rapidamente.

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