Uma nova descoberta de dinossauro ajudou a desenterrar uma nova espécie de titanossauro chamada Abditosaurus kuehnei. A criatura é um dinossauro semiarticulado. Os cientistas responsáveis pela descoberta acreditam que o esqueleto tenha mais de 70,5 milhões de anos. Eles publicaram os resultados de seu estudo na Nature Ecology & Evolution no início deste ano. O estudo inclui uma descrição detalhada das descobertas da equipe, bem como um detalhamento de por que essa descoberta é tão importante. A publicação é do portal BGR.
O que exatamente torna essa descoberta de dinossauro tão importante? Este é o espécime mais completo deste grupo de herbívoros que desenterramos até agora. É também a maior espécie de titanossauro que descobrimos na ilha ibero-armórica. Essa é uma região antiga composta pela atual Península Ibérica e o sul da França. Estima-se que este titanossauro tenha 17,5 metros de comprimento, com uma massa corporal de 14.000 kg.
Segundo os pesquisadores, o tamanho dessa descoberta de dinossauro é uma das partes mais intrigantes. A maioria dos titanossauros do Cretáceo Superior da Europa que encontramos até agora era de pequeno ou médio porte. Os cientistas acreditam que isso se deve à sua evolução em condições insulares. No período Cretáceo Superior, os cientistas dizem que a Europa era um grande arquipélago. Era feito de dezenas de ilhas. Como as massas de terra eram menores, porém, os dinossauros provavelmente eram pequenos para explicar os recursos alimentares limitados.
O que exatamente torna essa descoberta de dinossauro tão importante? Este é o espécime mais completo deste grupo de herbívoros que desenterramos até agora. É também a maior espécie de titanossauro que descobrimos na ilha ibero-armórica. Essa é uma região antiga composta pela atual Península Ibérica e o sul da França. Estima-se que este titanossauro tenha 17,5 metros de comprimento, com uma massa corporal de 14.000 kg.
Segundo os pesquisadores, o tamanho dessa descoberta de dinossauro é uma das partes mais intrigantes. A maioria dos titanossauros do Cretáceo Superior da Europa que encontramos até agora era de pequeno ou médio porte. Os cientistas acreditam que isso se deve à sua evolução em condições insulares. No período Cretáceo Superior, os cientistas dizem que a Europa era um grande arquipélago. Era feito de dezenas de ilhas. Como as massas de terra eram menores, porém, os dinossauros provavelmente eram pequenos para explicar os recursos alimentares limitados.
“É um fenômeno recorrente na história da vida na Terra”, disse Bernat Vila, paleontólogo do ICP, em comunicado. “Temos vários exemplos em todo o mundo no registro fóssil dessa tendência evolutiva.”
Este titanossauro não seguiu essa tendência, no entanto. O que fez os cientistas acreditarem que poderia ter migrado para o local.
Décadas de descoberta
Outra parte intrigante desta descoberta de dinossauros é há quanto tempo sabemos sobre isso. A descoberta original data de 1954. Naquela época, o paleontólogo alemão Walter Kühne coletou os primeiros restos mortais. A descoberta então caiu fora dos holofotes. No entanto, os pesquisadores finalmente terminaram as escavações do pescoço em 2014. Os cientistas dizem que foi um desafio técnico, pois tiveram que envolvê-lo em espuma de poliuretano para mantê-lo estável.
Essa descoberta ajudou a avançar nossa compreensão da evolução dos dinossauros saurópodes. Especialmente aqueles no final do período Cretáceo. Também nos dá uma nova perspectiva e até apoia a hipótese de migração de que uma queda global no nível do mar permitiu que os dinossauros se movessem livremente entre a África e a Europa.
Talvez o que torna esta descoberta de dinossauros mais importante, porém, é que este local em particular contém registros das últimas faunas de vertebrados, bem como algumas criaturas não aviárias, que viveram na Europa antes do evento de extinção global. Eles até encontraram evidências de ovos de dinossauros na mesma área.