O Paraná tem sete universidades estaduais e desde o início da gestão de Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), em 2019, foram realizadas intevenções nos polos das instituições, ampliando o potencial da produção acadêmica, modernizando as estruturas físicas e hospitais universitários, introduzindo novos cursos e mantendo o acesso à educação gratuita.
Ratinho Junior direciona as universidades para serem exemplos de sustentabilidade, pesquisa, produção intelectual e inovação para o Paraná ser um centro de referência no Brasil e no exterior.
Para Ratinho Junior, as universidades paranaenses são destaques nos principais indicadores de ensino superior do mundo. “Desde 2019, as instituições passaram a se conectar de maneira mais intensa com o setor produtivo, ganharam leis mais modernas de financiamento e gestão e ampliaram a cobertura de ações de desenvolvimento regional”, disse o governador.
Essas ações passaram pela criação da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e parceria com a Fundação Araucária e o Sistema Estadual de Parques Tecnológicos (Separtec).
Outro destaque do período foi a busca pela inovação como grande elemento transformador do Estado para efetivar avanços sociais, econômicos e humanos. Políticas públicas, estratégias, instrumentos e ações que dessa vertente mereceram atenção, dedicação e prioridade.
LEI GERAL DAS UNIVERSIDADES E LEI DE INOVAÇÃO
Para modernizar as relações entre as universidades e a sociedade, o Estado também implementou um novo modelo de gestão, incluindo as Fundações de Apoio das universidades, hospitais universitários e instituições de ciência e tecnologia no gerenciamento de recursos e ações, em simetria ao que já era previsto nacionalmente.
A Lei Geral das Universidades, criada no governo Ratinho Junior, padronizou a gestão considerando as características locais e potencialidades. “As universidades estaduais têm uma abrangência imensa nos espaços onde atuam, com programas de extensão que abrangem desde o campo até atendimentos domiciliares. Elas são ferramentas importantes de desenvolvimento social e acesso gratuito ao ensino superior”.
Outro ponto importante foi a Lei de Inovação do Paraná, que regulamentou mecanismos para compartilhamento dos ativos de ciência e tecnologia das universidades com setores da sociedade. Contratos de transferência de tecnologia, acordos e convênios para desenvolvimento de projetos de pesquisa e inovação, além de compartilhamento de espaços e laboratórios com empresas e instituições privadas de pesquisa, passaram a ser realidade.
De acordo com Ratinho Junior, a legislação paranaense se modernizou e garantiu ao setor empresarial acesso à subvenção econômica e bônus tecnológico, e ao Estado incentivar a inovação em empresas através de encomendas tecnológicas. “Essa interação, mediada pela gestão das Fundações de Apoio, faz a ponte entre o conhecimento científico, o Estado e o mercado, consolidando o paradigma da tríplice hélice, que até então funcionava de maneira desorganizada e descentralizada”, disse.
O modelo adotado pelo Estado tem como objetivo a construção de uma sociedade cuja economia seja baseada no conhecimento, com sustentabilidade social e ambiental, que busca soluções para a água, o tratamento de lixo, que desenvolve bioinsumos para agricultura e a indústria alimentícia, que aprimora ferramentas para saúde, solução em transportes, entre incontáveis outras atividades. Essa institucionalidade localiza o Paraná na vanguarda da ciência, tecnologia e inovação.
REGIONALIZAÇÃO
Na fase de desenvolvimento regional, a missão da gestão Ratinho Junior era ampliar a inserção das universidades no cotidiano socioeconômico das suas áreas de influência. Por isso foi desenvolvido o Programa de Estímulo às Ações de Integração Universidade, Empresa, Governo e Sociedade, denominado de Agências de Desenvolvimento Regional Sustentável e Inovação (AGEUNI).
“O programa apoia iniciativas locais e regionais, articuladas entre as instituições e empresas a fim de desenvolver projetos orientados para o crescimento sustentável dos territórios paranaenses”, explicou o governador.
O Projetek, que organiza escritórios para desenvolvimento de projetos de engenharia utilizando metodologia BIM, voltados para atender municípios de pequeno porte, é um exemplo que está em prática. Iniciado na UEL em parceria com Associação dos Municípios do Médio Paranapanema, já atende as prefeituras da região que não contam com quadros de engenheiros.
Os Parques Científicos e Tecnológicos também são instrumentos de desenvolvimento da ciência. “Em quatro anos foram credenciadas 18 iniciativas em todo o Estado. Eles têm desenvolvido um papel inquestionável na construção e disseminação das políticas públicas de ciência”, pontuou Ratinho Junior.
O Paraná Empreende Mais levou cursos de formação empreendedora para centenas de jovens e empresários, facultando acesso gratuito a professores e estudantes que estão inseridos na nova realidade do mercado de trabalho.
O Vale do Genoma também é uma iniciativa de sucesso, orientando pesquisas e desenvolvimento em genômica e inteligência artificial aplicada à saúde, agropecuária e meio ambiente. O Genomas Paraná já é um dos desdobramentos.
A proposta tem como objetivo descrever o perfil genético-epidemiológico de uma subamostra da população, por meio da construção de um biobanco e inteligência artificial e ciência de dados, com foco específico na identificação de biomarcadores para embasar estratégias de medicina preventiva.
As universidades estaduais se abriram, ainda, para o mercado. O Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime), lançado nessa gestão, estimula a produção do resultado de pesquisas acadêmicas com potencial de mercado. Na prática, apoia titulares de patentes para transformar invenções em produtos comerciais, incentivando a abertura de startups e licenciamento e transferência de tecnologia.