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quinta-feira, outubro 10, 2024
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Universidades paranaenses reservam vagas para indígenas

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O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) ressaltou importância do Vestibular dos Povos Indígenas, que oferece 52 vagas para indígenas em oito universidades do Paraná. São seis vagas para cada uma das sete universidades estaduais – UEL, UEM, UEPG, Unioeste, Uenp, Unicentro e Unespar – e 10 para a UFPR. “O Paraná chega à 24ª edição desse vestibular, oferecendo aos estudantes a oportunidade de escolher entre 523 opções de cursos de graduação em 34 cidades. Tenho uma ligação direta com a luta dos povos indígenas para garantir o acesso à educação, saúde, assistência social e moradia”, afirmou o parlamentar.

As inscrições, gratuitas, estão abertas até 3 de outubro, e as provas serão realizadas em duas fases, nos dias 24 e 25 de novembro. Os locais de prova incluem Curitiba e mais sete municípios: Cornélio Procópio, Tamarana, Mangueirinha, Manoel Ribas, Nova Laranjeiras, Ortigueira e Santa Helena. A divulgação do ensalamento está prevista para 1º de novembro.

Romanelli destacou ainda a criação dos programas Casa Indígena e Bolsa Auxílio para estudantes indígenas no ensino superior. “O Estado já conta com o Conselho Estadual dos Povos Indígenas, responsável por definir políticas de revitalização cultural das comunidades. Hoje, o Paraná abriga 63 aldeias com uma população de 36 mil indígenas”, enfatizou.

Vestibular dos Povos Indígenas

A iniciativa é promovida pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, em parceria com as universidades estaduais e a UFPR. Neste ano, a Unioeste é a responsável pela organização do processo seletivo. Desde sua criação, em 2001, o vestibular atraiu 363 candidatos indígenas para disputar as 52 vagas disponíveis.

Em 2022, 291 estudantes indígenas estavam matriculados nas universidades estaduais e na UFPR por meio do vestibular, e 195 já se formaram – 92 deles nos últimos quatro anos.

Romanelli também lembrou o crescimento da população indígena no Brasil, que, segundo o censo de 1978, era de pouco mais de 200 mil pessoas. “Após 45 anos de luta, o IBGE registrou no último censo 1.652.876 indígenas no país. Houve um avanço considerável, mas ainda precisamos ir além”, concluiu o deputado.

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