O empresário Roberto Justus, sócio da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) que adquiriu 90% das ações do Coritiba, afirmou que não interfere nas operações diárias do clube e que os torcedores que atualmente criticam a administração da SAF podem vir a se arrepender de sua precipitação.
Justus fez essas declarações na noite de segunda-feira (12), durante sua participação no podcast “Inteligência Ltda.”, apresentado por Rogério Vilela. Sócio e conselheiro da Treecorp, empresa responsável pela gestão do clube, Justus se manifestou após alguns torcedores acessarem o chat ao vivo do podcast e fazerem diversas críticas à atual situação do Coritiba, que enfrenta dificuldades na Série B.
O empresário, que é sogro de Bruno Levi D’Ancona — sócio-diretor da Treecorp e responsável pela SAF do Coritiba —, enfatizou que sua relação com a administração do clube é limitada e que sua influência não se estende às decisões diárias. “Eu não tenho nada a ver com essa administração, não tenho ingerência no dia a dia. A hora que virar o jogo, a hora que esse clube começar a dar alegria, o meu genro e toda a turma vão virar deuses, e as pessoas vão se arrepender de ter crucificado antes do tempo”, disse Justus, que também é ex-apresentador de televisão.
Além disso, Justus defendeu o trabalho da Treecorp, ressaltando a competência da empresa. “A nossa empresa é muito competente, diferente do que os torcedores acham. A Treecorp pegou um clube falido, com recuperação judicial, transformou esse clube. Não tem nem um ano que a gente está lá. Eu ia até participar do conselho, mas não estou, não tenho tempo. A empresa foi um pouco injustiçada pela torcida. Liquidamos a dívida do clube”, afirmou Justus.
