Há uma música falando que a violência é fascinante, de certa forma podemos dizer que sim, basta olhar o que a televisão e os games oferecem, então não é de se espantar o número de assassinatos em Curitiba entre janeiro de 2020 a abril de 2024, quando 1.037 mortes foram contabilizadas pela polícia na capital do Paraná, tirando uma média, a cada três dias, duas pessoas perdem a vida.
O ano mais violento para as famílias dos curitibinhas foi 2022, último ano da pandemia de Covid-19, com 277 assassinatos; seguido de 2020, primeiro ano de restrições devido ao vírus, com 257, com vários estabelecimentos comerciais fechados, e 2021 terminou com 230 vítimas fatais.
Em 2023, com o fim da pandemia foram registrados 210 casos, já de janeiro a abril de 2024 foram computadas 63 perdas devido à violência, se a média for mantida o número de mortes deverá ficar em torno de 190.
Na maior cidade do Paraná há bairros mais violentos do que outros e o campeão de mortes é a Cidade Industrial de Curitiba, o CIC, com 136 mortes no período, muitos relacionados a comercialização das drogas; depois vem o Tatuquara, com 94; o Cajuru, com 91; o Parolin, com 64 e o Sítio Cercado, com 51.
Os locais mais violentos da capital do Paraná em 2024 são: CIC, com 13 mortes; Cajuru, com nove; Tatuquara, com seis e Sítio Cercado, com quatro; Boqueirão, Cachoeira, Caximba, Centro, São Miguel e Uberaba contabilizaram duas mortes em cada bairro.
A maior parte das mortes em Curitiba são os homicídios simples ou qualificados, 957 somente nos últimos quatro anos, a segunda causa de assassinatos são os feminicídios (envolvendo mulheres por violência doméstica), 28 casos fatais são resultados de lesão corporal e 21, de latrocínio (mistura de roubo e homicídio).
Dos 75 bairros que compõe a cidade de Curitiba, os mais seguros, sem nenhum homicídio registrado nesses quatro anos foram: Ahú, Bom Retiro, Hugo Langue, Jardim Social, Mossunguê, São Lourenço e Tarumã.
Em constantes divulgações do governo do estado está a comemoração do número de mortes reduzindo anualmente nessa gestão… Mas basta ir atrás dos números e traçar o comparativo pra ver que omitem a verdade n