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sexta-feira, novembro 22, 2024
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Pulsos de rádio estão vindo de uma estrela adormecida

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Cientistas ficaram intrigados com sinais de rádio sem precedentes provenientes de uma estrela que antes estava dormente.

A estrela, conhecida como XTE J1810-197, é um magnetar – um tipo de estrela de nêutrons que também são os ímãs mais poderosos do universo. É o magnetar mais próximo da Terra que conhecemos, a uma distância relativamente próxima de 8.000 anos-luz.

Agora, os cientistas afirmam que ela parece estar emitindo pulsos de rádio que não se encaixam nas expectativas.

“Em contraste com os sinais de rádio observados em outros magnetars, este está emitindo enormes quantidades de polarização circular rapidamente mutável. Nunca vimos nada assim antes”, disse Marcus Lower, um bolsista de pós-doutorado na agência nacional de ciência da Austrália, CSIRO, que liderou o trabalho.

Já é surpreendente detectar sinais de rádio de um magnetar, e o XTE J1810-197 já era de interesse por ser um dos poucos a fazê-lo. Mas agora os cientistas descobriram que esses pulsos estão emitindo um tipo de luz espiralada que era completamente inesperada.

A luz dos magnetars geralmente é polarizada. Mas a luz deste magnetar é polarizada circularmente, o que significa que parece formar uma espiral enquanto se move pelo espaço.

XTE J1810-197 foi o primeiro magnetar conhecido a emitir sinais de rádio, em 2003. Mas depois ficou em silêncio por mais de uma década – e agora voltou à atividade.

Os pulsos sugerem que há mais acontecendo na estrela do que havíamos percebido. Isso pode mudar nossa compreensão dos campos magnéticos intensos e dos ambientes ao redor deles, disseram os cientistas.

“Os sinais emitidos por este magnetar indicam que as interações na superfície da estrela são mais complexas do que as explicações teóricas anteriores”, disse Manisha Caleb, da Universidade de Sydney, coautora do estudo.

Os cientistas ainda não sabem por que isso está acontecendo.

“Nossos resultados sugerem que há um plasma superaquecido acima do polo magnético do magnetar, que está atuando como um filtro de polarização”, disse o Dr. Lower.

“Como exatamente o plasma está realizando isso ainda está por ser determinado.”

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