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segunda-feira, novembro 18, 2024
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Temporada da Covid, com novas variantes, está chegando ao Brasil

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Com o avanço de novas variantes do coronavírus, médicos e pesquisadores se preparam para um possível aumento de casos no Brasil durante o inverno. Entre as variantes em circulação, a KP.3 e a KP.2 podem ser as cepas dominantes no país, nos Estados Unidos e na Europa já representam quase metade dos casos e apresentam sintomas diferentes nos pacientes, com variações das anteriores da Covid-19.

Para você não passar apuros nos próximos meses com a chegada do frio mais intenso, apresentamos algumas dicas sobre sintomas, testes e tratamentos.

Atualmente, não há evidências de que os sintomas das novas variantes dominantes, conhecidas coletivamente como variantes “FLiRT”, sejam diferentes das outras.

Os sintomas continuam a incluir espirros, congestão, dores de cabeça, dores musculares, náuseas ou vômitos. Muitas pessoas também relatam cansaço extremo e uma sensação geral de indisposição.

De maneira geral, a imunidade adquirida através da vacinação ou infecções anteriores tende a resultar em sintomas mais leves em uma nova infecção. No entanto, ainda é possível experimentar sintomas intensos em comparação com casos anteriores de Covid-19.

Os sintomas podem se assemelhar aos causados por alergias ou outras infecções. Portanto, a melhor maneira de distinguir é realizando um teste.

Quando (e como) testar

Em um cenário ideal, especialistas sugerem que as pessoas façam o teste de Covid-19 assim que apresentarem sintomas ou souberem de uma exposição ao vírus, repetindo o teste um ou dois dias depois. No entanto, com um número limitado de testes rápidos, é possível otimizar seu uso seguindo algumas estratégias:

Faça o teste imediatamente se apresentar febre e tosse. Se tiver outros sintomas, aguarde alguns dias para reduzir a chance de dar negativo. Indivíduos imunocomprometidos, idosos ou com condições de saúde subjacentes devem testar-se assim que surgirem os primeiros sintomas ou após exposição conhecida, permitindo início rápido do tratamento com Paxlovid para reduzir a gravidade da doença.

Caso os sintomas persistam por mais de três dias e o teste ainda seja negativo, é improvável que se trate de Covid-19 ou a quantidade do vírus é insuficiente para ser detectada por um teste rápido.

Enquanto aguarda para fazer um novo teste, tome precauções para minimizar a possível disseminação do vírus, usando máscara em público e isolando-se de outras pessoas.

Se você apresentar alguns sintomas, os médicos recomendam que os pacientes descansem o máximo possível enquanto estiverem doentes.

Medicamentos para prevenir e tratar a nova variante

Em março, um novo medicamento para pessoas altamente imunocomprometidas, como aquelas que passaram por transplantes de células-tronco ou órgãos, foi aprovado nos Estados Unidos pelo FDA, mas não se sabe ainda quando será liberada no Brasil. Chamado de Pemgarda, o medicamento é uma infusão de anticorpos monoclonais usada de forma preventiva, antes da infecção pelo vírus.

Para pessoas com 12 anos ou mais que testarem positivo, o Paxlovid pode ser administrado até cinco dias após o início dos sintomas. Esse medicamento impede a replicação viral no organismo, reduzindo o risco de morte em pacientes mais vulneráveis a doenças graves.

Especialistas afirmam que não há evidências de que o Paxlovid seja menos eficaz contra as variantes atuais em comparação com as cepas anteriores. Ainda há debate sobre se o Paxlovid pode diminuir o risco de Covid prolongada. Existem dois outros antivirais que os médicos utilizam com menos frequência: o Remdesivir, ou Veklury, administrado por infusão intravenosa em adultos e crianças, e o Molnupiravir, conhecido como Lagevrio, uma pílula usada para reduzir o risco de doença grave em adultos.

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