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domingo, novembro 24, 2024
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Cientistas podem ter encontrado a fonte da juventude

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No futuro, os cientistas acreditam que o ser humano poderá viver como o personagem da série Star Wars, Yoda, que morreu com mais de 500 anos, atualmente um grupo deles vem trabalhando para entender uma única molécula, capaz de restaurar a forçar muscular, estimular o crescimento das células cerebrais e reduzir a inflamação, seria uma fonte da juventude, os resultados das pesquisas são estimulantes e foram realizados em ratos idosos, cobaias dos experimentos.

A ideia é criar um medicamento que prolongue a vida em pelo menos 10 anos, hoje, é muito comum encontrar idosos vivendo até os 100 anos em Curitiba e no Paraná, se os resultados se confirmarem positivos a expectativa é da vida humana ultrapassar os 100 anos, claro, sem os vícios da sociedade atual, como cigarro e drogas.

Em alguns anos a média de vida da população brasileira irá dos 80 para 110 anos com os gatilhos criados, em uma tentativa desesperada para desenvolver uma espécie de vida continua, chamada de efeito Yoda.

Mas é muito cedo para saber se a fórmula irá funcionar, por enquanto, pesquisadores realizaram testes promissores com uma molécula antienvelhecimento, até agora aplicada em roedores e células humanas em laboratório.

Com resultados encorajadores, a equipe espera avançar para testes em humanos nos próximos anos.

O estudo, publicado em 21 de junho na revista Cell, foca na proteína TERT (transcriptase reversa da telomerase), que diminui com a idade. TERT desempenha um papel crucial na manutenção dos telômeros, estruturas que protegem os cromossomos do desgaste.

O encurtamento dos telômeros está relacionado ao envelhecimento e a doenças como o câncer. Este processo é exacerbado por alterações epigenéticas que ocorrem com o avanço da idade, resultando na redução da produção de TERT nas células.

A falta de TERT compromete a integridade dos telômeros e afeta a expressão de diversos genes, especialmente aqueles ligados ao envelhecimento e ao funcionamento cerebral. O acúmulo de células senescentes, que promovem inflamação no organismo, é uma consequência desse declínio.

Nos experimentos, os pesquisadores demonstraram que restaurar níveis “jovens” de TERT em camundongos com Alzheimer reverteu sinais da doença, como o acúmulo de proteínas anormais no cérebro.

No estudo mais recente, a equipe procurou identificar compostos que pudessem aumentar os níveis de TERT em células jovens e saudáveis.

Os pesquisadores desenvolveram uma tela usando células de camundongos modificadas para transportar o gene humano TERT, examinando 653 mil compostos e identificando um que se mostrou mais potente, apelidado de composto ativador de TERT (TAC).

Em testes de laboratório, TAC aumentou a quantidade de TERT em células humanas saudáveis e em células de pessoas com síndrome de Werner, uma condição rara que causa envelhecimento acelerado. Essas células apresentaram telômeros significativamente alongados após a exposição ao composto.

Quando injetado em camundongos, TAC elevou os níveis de TERT em diversos tecidos, incluindo o cérebro, indicando sua capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica.

Em ratos idosos, tratamentos de curto prazo com TAC, durando cerca de uma semana, reverteram sinais de envelhecimento nas células sanguíneas, reduziram fatores de senescência em vários tecidos e promoveram o crescimento de células cerebrais.

Tratamentos de longo prazo, ao longo de seis meses, estimularam o crescimento celular no hipocampo, melhoraram o desempenho dos roedores em testes de memória, e aumentaram sua coordenação e força muscular.

Os resultados obtidos até agora são promissores, sinalizando um avanço potencial no combate ao envelhecimento e suas doenças associadas.

Mais trabalho será necessário para levar o TAC aos pacientes humanos. Os próximos passos serão modificar o medicamento para melhorar a sua potência, bem como identificar e eliminar quaisquer efeitos nocivos (nenhum foi observado nestas experiências iniciais.)

O medicamento, ou um derivado dele, terá de ser mais testado em animais antes de passar para testes com voluntários humanos saudáveis ​​e depois com pessoas com várias doenças relacionadas com a idade.

Em teoria, o medicamento poderia ser explorado como uma forma de prevenir doenças relacionadas com a idade antes mesmo de se instalarem, mas provavelmente seria aprovado primeiro para uma doença específica, como a doença de Alzheimer.

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