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quinta-feira, novembro 21, 2024
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Cuidados com a pandemia de Mpox

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Após a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificar a Mpox como uma Emergência de Saúde Pública devido ao aumento significativo de casos e mortes provocadas por uma nova variante (1b) da doença na África, a Secretaria da Saúde (Sesa) reforça a importância das medidas de prevenção e cuidados em relação à doença.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registrou 709 casos confirmados ou prováveis de Mpox até o momento em 2024, um número muito menor em comparação aos mais de 10 mil casos notificados em 2022, quando a doença atingiu seu pico no país e foi declarada pela OMS uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).

No Paraná, em 2024, foram identificados 131 casos suspeitos de Mpox, dos quais oito foram confirmados, sem nenhum óbito registrado. Essas confirmações estão distribuídas entre a 2ª Regional de Saúde Metropolitana (6), 17ª RS de Londrina (1) e 19ª RS de Jacarezinho (1), conforme dados preliminares do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Durante o pico da doença em 2022, o Estado registrou 283 casos.

Apesar da redução no número de casos e óbitos após o surto de 2022, o secretário da Saúde, César Neves, ressalta que a vigilância e o monitoramento da Mpox no Paraná foram constantes. Ele reforça a necessidade de manter a atenção e continuar adotando medidas preventivas para evitar a disseminação da doença no estado.

COE – Na manhã desta quinta-feira (15), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou a formação de um Comitê de Operação de Emergência (COE) que incluirá a Anvisa, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e outros órgãos para analisar e coordenar as ações de resposta à doença. De acordo com o MS, a pasta negocia ainda a aquisição de 25 mil doses da vacina junto à Organização Pan-americana de Saúde (Opas).

A vacina é destinada apenas para pessoas diagnosticadas com HIV, imunossuprimidos, que tiveram contato direto com os fluidos e secreções corporais de casos suspeitos ou confirmados para a doença (pós-exposição), além de profissionais de laboratórios que trabalham diretamente com vírus.

DOENÇA – A Mpox é uma doença viral e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. Pode ser transmitida por toque, beijo, relações sexuais ou por meio de objetos como lençóis e roupas contaminadas.

A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga.

As principais medidas de controle são isolamento dos doentes, rastreamento e monitoramento dos contatos íntimos e familiares do paciente e utilização de equipamentos de proteção individual pelos doentes e por parte dos profissionais de saúde ou cuidadores dos casos.

O diagnóstico da doença é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste deve ser feito em todos os pacientes que forem enquadrados na definição de caso suspeito. As amostras são direcionadas para os laboratórios de referência pelo Laboratório Central do Estado (Lacen).

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