Uma amostra do trabalho com a compostagem na rede municipal de ensino está no laboratório de Ciências da Escola Municipal Herley Mehl, no Pilarzinho. Canetas e canetinhas velhas, além cascas de lápis apontados, vão para potes de sorvete que viraram pequenas composteiras, cheias de minhocas e materiais orgânicos.
A professora Márcia Zago explica que as crianças aprendem gerenciamento dos resíduos por meio da vermicopostagem, que foi o ponto inicial de muita pesquisa.
Os estudantes aprendem como transformar resíduos orgânicos, que vêm da sobra da alimentação dos estudantes, como talos e cascas de verduras e legumes, em adubo natural, que pode ser aproveitado para a horta.
Outra escola que mantém ecoponto para recicláveis e composteira é a Cerro Azul, no Tingui. As professoras Sandra Liz Hass e Sheron Trindade levam os estudantes para o jardim e eles mesmos cuidam da composteira. Todos os mais de quatrocentos estudantes estão envolvidos de alguma forma. “Os pequenos regam as plantas e trazem os resíduos, os maiores já coletam o chorume e conferem se as minhocas têm alimentação suficiente”, relata Sandra.
“Usamos as minhocas californianas, que comem tudo rápido”, conta Thomas Torres, do 5º ano do Ensino Fundamental. Os colegas de turma dele, Luíza Melo e Rafael Freitas, também adoram participar. “Colocamos ali cascas de ovo, cascas de frutas, restos de lápis apontado”, explica Luiza.