Depois das derrotas eleitorais em 2014 e 2018, o agora o petista assumido Roberto Requião, que já se imaginava ter entendido o recado das urnas do Paraná, reapareceu com um discurso ainda mais raivoso e ameaçando quem trabalha no campo, produz e gera o sustento da família e empregos aqui no Estado.
Em ato realizado no último final de semana, ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do Movimento Sem Terra (MST) e de João Pedro Stédile, Requião não fez qualquer questão de esconder suas ideias que muito se assemelham ao de ditadores, como dos venezuelanos Hugo Chávez e seu sucessor Nicolás Maduro.
Requião inflamou integrantes do MST incentivando a invasão de terras e a geração de conflitos e violência no campo. O ex-governador disse não reconhecer os títulos de propriedade privada. “Os valores cartoriais, a propriedade consagrada tem que ser rejeitada”, disparou para aplauso da militância petista e esquerdista.
A ideia de expropriação e desrespeito à propriedade privada é uma obsessão de ditadores e de governos populistas de esquerda. É um discurso perigoso, que com pretexto de tomar terras e fazendas na área rural, mas que se não combatido veementemente em seu início, logo chega aos centros urbanos com a expropriação de empresas multinacionais e até mesmo de empresas locais, caso essas não se submetam a ideologia de quem está no poder.
Como consequência desse modelo, vem o desemprego, a fome, o desespero, desordem e a violência. Sem esperança, famílias se separam e migram para outras regiões em busca da sobrevivência.
Tudo isso nada mais é do que o que já vem ocorrendo na Venezuela, desde que o governo ditador de Nicolás Maduro começou a tomar fazendas e expulsar empresas que investiam e geravam emprego para o povo venezuelano.
De acordo com dados do governo federal, nos últimos anos, oficialmente quase 300 mil venezuelanos fugiram para o Brasil. Mas sabe-se que o número é muito maior.
Requião nunca escondeu a admiração pelas ideias de Chávez. Certa vez, chegou a declarar que Hugo Chávez “era um de nós”.
Portanto, não devemos ouvir as falas de Roberto Requião e desprezá-las como se fossem apenas discurso de alguém ultrapassado, com ideias antiquadas, como bobagens ou brincadeirinhas de alguém que sequer sabe o que está dizendo. Pelo contrário, devem ser levadas muito a sério.
Assim como seus amigos ditadores, Requião é alguém que se utiliza da democracia para cometer arroubos, ameaçar adversários, agredir jornalistas, praticar censura e agora tomar fazendas e áreas rurais produtivas para entregar aos seus comparsas da esquerda.
O discurso de Roberto Requião é extremamente perigoso e ameaçador para um Paraná que quer crescer e viver em paz e tranquilidade, seja na cidade ou no campo.