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Após chuva forte, Curitiba vive caos

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A tempestade de quarta-feira a noite em Curitiba trouxe transtornos para os moradores de diversos bairros de Curitiba, com quedas de árvores, de muros e alagamentos em diversas regiões da cidade, provocando queda de luz e afetando as regiões do Água Verde, Portão, Santa Quitéria e Vila Izabel, entre outras.

O muro da via rápida do ex-presídio do Ahú caiu e parou o trânsito na parte da manhã desta quinta-feira, a Defesa Civil foi acionada e o atendimento emergencial realizado durante e após a chuva.

O serviço telefônico terceirizado da Copel ficou sem atender uma chamada por mais de duas horas na noite de quarta e o serviço foi normalizado após às 22h30.

Agentes de trânsito, guardas municipais, equipes da Secretaria do Meio Ambiente (Arborização e Limpeza Pública), da Defesa Civil e da Coordenadoria de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi) passaram o dia nas ruas para diminuir o caos causado pela tempestade.

Os profissionais auxiliaram com sinalização e orientação aos motoristas em pontos de alagamento e com bloqueios provocados por quedas de árvore, fizeram entrega emergencial de lona para cobrir estruturas atingidas, retiraram entulhos, limparam as vias públicas e analisaram riscos de desabamento e desmoronamento.

A chuva acumulada em 24 horas, de 80,2 milímetros, equivale à metade do previsto para todo o mês de janeiro, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar). A média de chuva registrada em 30 dias é de 160 a 180 milímetros.

Boletim da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil aponta que houve 11 pontos com alagamentos mais expressivos. As ocorrências foram nos bairros CIC, Bairro Alto, Seminário, Bacacheri, Novo Mundo, Jardim Botânico, Centro e Fazendinha. Além disso, 11 cruzamentos semaforizados ficaram inoperantes durante o período da noite. 

Fornecimentos emergenciais de lona foram feitos no Xaxim, Bacacheri, Boa Vista e Santa Felicidade. Também foi registrado um acidente de trânsito no bairro Parolin (colisão de veículo com poste) e 21 solicitações para retirada de árvores e galhos grandes caídos. Houve ainda cinco entregas emergenciais de lonas e cinco estruturas com risco de desabamento e desmoronamento, nos bairros Cabral, Ahú, Santa Cândida, Batel e Bigorrilho.

A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Curitiba continua monitorando as situações para eventual intervenção e acionamento dos órgãos competentes.

Árvores e entulhos

As equipes de Arborização da Secretaria Municipal do Meio Ambiente receberam 20 solicitações via Central 156 referentes à queda de árvores. A maior parte das ocorrências foi de galhos, sem obstrução de via, resolvidas já no início da manhã desta quinta-feira (6/1). 

Os quatro casos emergenciais, de galhos e árvores de grande porte, foram atendidos ainda durante a noite de quarta-feira (5/1). Registros de queda de galhos com obstrução ocorreram nos bairros Tatuquara, Seminário e Vista Alegre; e de árvores, no Bairro Alto e no São Braz. 

Aconteceu ao longo da manhã desta quinta-feira (6/1), também, a retirada dos entulhos da queda do muro do antigo presídio do Ahú, na Rua São Luiz, entre as ruas dos Funcionários e Vereador Antonio dos Reis Cavalheiro, pelo Departamento de Limpeza Pública.

Central 156

O cidadão que precisa comunicar a Prefeitura sobre estragos provocados pelo vendaval deve utilizar o telefone 156 da Central de Atendimento ao Cidadão, pelo site (www.central156.org.br) ou pelo aplicativo do serviço. O atendimento é feito por ordem de chamada e também de acordo com a gravidade da situação relatada.

A Defesa Civil registra as ocorrências que chegam ao município pelo telefone de emergência 199 (alagamentos) e, também, pelo 156 (Central de Atendimento ao Cidadão, que registra as solicitações para retiradas de árvore) e pelo 153 (Centro de Operações da Guarda Municipal – fornecimento de lona).

Outras situações decorrentes de chuvas ou temporais podem ser atendidas pelo Corpo de Bombeiros (193 – resgate) e pela Copel (falta de luz).

(Foto: Renato Próspero/SMCS)
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