A Polícia Civil do Paraná abriu um inquérito para investigar os responsáveis pela invasão do Plenário da Assembleia Legislativa na última segunda-feira (03 de junho), durante a votação do projeto de lei que cria o Programa Parceiro da Escola. O Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) e a Polícia Científica estão à frente das investigações, com o apoio de imagens do circuito interno da Assembleia.
Danos e prejuízos:
A Comissão Executiva da Assembleia ainda contabiliza os danos causados pela invasão. Vidros, portas e cadeiras foram quebrados, e o portão principal de entrada foi arrombado. Um relatório completo com os bens danificados será finalizado após o esvaziamento total dos prédios.
Ações legais:
O presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSD), determinou à Procuradoria da Casa que ingresse com medidas jurídicas contra os principais incitadores da invasão, classificando seus atos como antidemocráticos. A Procuradoria também buscará responsabilizar criminalmente os envolvidos na depredação do patrimônio público.
Manifestação e invasão:
Centenas de manifestantes ocuparam as galerias do Plenário durante a votação do projeto de lei 345/2024. Estima-se que cerca de 4 a 5 mil pessoas se reuniram na Praça Nossa Senhora da Salete antes do início da sessão.
Apesar da determinação legal de reintegração de posse, a Mesa Diretora optou por evitar confrontos e buscar a saída pacífica dos manifestantes. Na manhã desta quarta-feira (04 de junho), cerca de 70 a 80 pessoas permanecem na Assembleia, negociando sua saída.
Situação atual:
A Polícia Civil segue investigando os responsáveis pela invasão, e a Procuradoria da Assembleia prepara as medidas jurídicas cabíveis. A Mesa Diretora negocia a saída pacífica dos manifestantes remanescentes.