Gigantes do setor bancário como JPMorgan e Bank of America enfrentam coletivamente mais de US$ 1 bilhão em multas regulatórias porque seus funcionários usaram ferramentas não aprovadas, como e-mail e WhatsApp.
A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) começou a investigar no ano passado as práticas de manutenção de registros dos bancos ligadas ao uso de dispositivos pessoais e a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) também está examinando a questão, anunciaram as instituições.
A corretora do JPMorgan foi multada em US$ 200 milhões no ano passado por SEC e CFTC por falhas generalizadas na preservação das comunicações da equipe em dispositivos móveis pessoais, aplicativos de mensagens e e-mails. O JPMorgan admitiu que sua conduta violou as leis de valores mobiliários. Informações do portal Agência Brasil.
O Morgan Stanley concordou provisoriamente em pagar US$ 125 milhões à SEC e US$ 75 milhões à CFTC para encerrar as investigações. A empresa já reservou US$ 200 milhões para pagar a multa.
O Bank of America destinou cerca de US$ 200 milhões para litígios ligados a mensagens eletrônicas não autorizadas. O banco disse em julho que estava em negociações com os órgãos.
O Citi está sendo investigado por comunicação em canais não aprovados usados, divulgou a empresa em fevereiro. O banco fez reservas para lidar com o assunto, disse o diretor financeiro Mark Mason em julho, sem especificar um valor.
O Goldman Sachs está em “discussões avançadas” com os órgãos para resolver as investigações, disse em documento regulatório.
O banco britânico Barclays disse que chegou a um acordo em princípio para pagar US$ 200 milhões aos reguladores dos Estados Unidos.
O Credit Suisse disse em julho que fez uma provisão para litígios de US$ 200 milhões principalmente ligada às regras de manutenção de registros.
O Deutsche Bank anunciou no final de julho que reservou € 165 milhões em provisões adicionais para uma possível aplicação regulatória, como parte das investigações.
O UBS disse que os reguladores dos EUA estão conduzindo investigações sobre o banco e outras instituições financeiras relacionadas a comunicações comerciais.