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sábado, setembro 7, 2024
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Batata, leite e queijo são os violões da inflação, além da gasolina

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O preço da gasolina subiu hoje em 20%, isso significa que a inflação vai continuar descontrolada no Brasil e novos aumentos deverão acontecer nos próximos dias, a batata-inglesa é a vilã, alguns supermercados estão vendendo por R$ 12, em mercadões o preço varia entre R$ 8 a R$10, algumas famílias de curitibinhas estão driblando o alto valor para adquirir direto no produtor, o preço em Contenda, 25 km, a capital da batata do Paraná, pode se encontrar a R$ 3.

Em junho, o Índice de Preços Regional Alimentos e Bebidas do Paraná (IPR-Alimentos e Bebidas) apresentou uma variação de 1,86%, destacando quedas expressivas nos preços do feijão-preto (-8,33%), cebola (-5,88%) e feijão-carioca (-5,52%). Por outro lado, houve aumentos significativos nos valores da batata-inglesa (11,78%), leite integral (9,10%) e queijo muçarela (6,94%).

O levantamento, realizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), mostrou que a variação atual foi 0,83 ponto percentual superior ao registrado em maio (1,03%). As maiores variações foram observadas em Cascavel (2,76%), seguida por Maringá (2,10%), Ponta Grossa (1,82%), Londrina (1,81%), Curitiba (1,40%) e Foz do Iguaçu (1,28%).
Quedas e Aumentos por Cidade

O preço do feijão-preto registrou as maiores quedas em Foz do Iguaçu (-11,76%), Londrina (-11,28%), Maringá (-8,00%), Ponta Grossa (-7,85%), Cascavel (-6,85%) e Curitiba (-3,99%). “Leguminosas como feijões-pretos e carioca apresentaram quedas devido ao bom abastecimento e à produtividade satisfatória da última colheita”, explicou Marcelo Antonio, diretor de Estatística do Ipardes.

A batata-inglesa, por sua vez, teve seu preço elevado devido à transição de safra e à restrição na oferta. Cascavel liderou esse aumento com 15,32%, seguida por Curitiba (13,57%), Maringá (13,53%), Ponta Grossa (10,26%), Foz do Iguaçu (9,88%) e Londrina (8,30%).

O aumento no preço do leite integral foi o principal fator na variação positiva de junho, responsável por 0,80 ponto percentual da variação mensal. O leite representou 43% do resultado mensal, influenciado pela entressafra de inverno, desestímulo à importação e problemas na produção no Rio Grande do Sul devido às chuvas intensas do segundo trimestre. Isso também elevou os preços de derivados, como o queijo muçarela.

Em lojões de queijo você encontra o produto mais barato que em supermercados, que andam tirando o coro da população, uma média de R$ 35.

PRIMEIRO SEMESTRE – O primeiro semestre de 2024 fecha com o IPR-Alimentos e Bebidas apresentando resultado acumulado de 7,35%, influenciado, principalmente, pelo avanço em leite integral, café, batata-inglesa, queijo muçarela, alho e tomate, que juntos somaram variação semestral de 5,95%.

O custo dos alimentos em 2024, explica o diretor do Ipardes, é reflexo de fenômenos climáticos extremos como a elevação da temperatura, chuvas intensas e períodos de seca que influenciaram a produção agrícola, gerando quebra de safras e menor produtividade. Com isso, parte da demanda interna foi suprida por importados em um cenário de desvalorização cambial.

As safras satisfatórias e o ciclo pecuário favorável ampliaram a disponibilidade de feijão-preto, feijão-carioca e de carnes no mercado interno, contribuindo para a queda no preço desses itens neste intervalo semestral.

De janeiro a junho, 21 dos 35 produtos avaliados no IPR-Alimentos e Bebidas apresentaram alta. Os principais destaques foram batata-inglesa (50,76%), alho (43,75%) e leite integral (32,54%). Já os itens com preços menores foram a banana-caturra (-19,21%), feijão-preto (-12,96%), feijão-carioca (-11,78%), margarina (-6,49%) e contrafilé (-4,79%).

VARIAÇÃO DE 12 MESES – Em relação ao índice acumulado nos últimos 12 meses no Paraná, a variação ficou em 7,17%. Regionalmente, o índice acumulado entre julho de 2023 a junho de 2024 foi maior em Cascavel (8,69%), acompanhado por Foz do Iguaçu (7,41%), Londrina (7,32%), Ponta Grossa (7,16%), Maringá (7,02%) e Curitiba (5,40%).

As quedas mais relevantes nesse período ocorreram em margarina (-12,80%), farinha de trigo (-9,03%) e costela bovina (-8,29%), favorecido pelo ciclo pecuário e maior disponibilidade interna. A margarina apresentou a maior retração em Curitiba (-14,19%), Cascavel (-13,96%), Foz do Iguaçu (-12,44%), Londrina (-12,33%), Maringá (-12,13%) e Ponta Grossa (-11,73%).

Os aumentos acumulados foram registrados em cebola (76,59%), batata-inglesa (68,02%) e laranja-pera (58,48%), reflexos de queda na produção e aumento da importação em cenário de dólar valorizado. A cebola, em Londrina, teve aumento de 87,73%, seguida por Maringá (82,84%), Ponta Grossa (81,77%), Foz do Iguaçu (71,03%), Curitiba (68,84%) e Cascavel (68,33%).

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