De acordo com boletim semanal das arboviroses divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta quarta-feira (22), o Paraná atingiu 4.110 casos de dengue, distribuídos por 238 municípios. Somente neste ano foram 1.400 casos da doença. Os números referem-se ao atual período sazonal, iniciado em 1º de agosto de 2022.
O informe divulgado nesta quarta registra 472 novos casos – desde 1º de agosto o Paraná contabiliza 7.598 casos em investigação e 47.776 notificações. O boletim semanal não traz novos óbitos, mantendo cinco mortes por dengue no Estado.
Em relação à chikungunya, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, são mais quatro casos em relação à semana anterior. No atual período sazonal são sete casos importados, três autóctones e quatro ainda permanecem em investigação quanto ao local provável de infecção. Os casos autóctones (quando a doença é contraída no município de residência) ocorreram nos municípios de Pato Branco, Foz do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu.
Durante este período sazonal não foram contabilizados casos de zika. Houve 39 notificações, sendo que dez estão em investigação.
INFESTAÇÃO PREDIAL – A Sesa publicou ainda o Informe Entomológico nº 01/2023, que traz dados de infestação do vetor, levantados no período entre 2 de janeiro a 13 de fevereiro de 2023.
Segundo as informações apresentadas por 368 municípios do Paraná, 45,4% (181 municípios) estão em situação de alerta e 12,8% (51 municípios) apresentam risco para a ocorrência de epidemias, considerando a proliferação vetorial. O informe mostra ainda quais são os principais tipos de criadouros encontrados. Do total, 77,6% são considerados depósitos móveis, passíveis de remoção e/ou proteção.
“Devido ao aumento de casos de dengue e à circulação do vírus chikungunya no Paraná, a população deve seguir alerta e vigilante para evitar a proliferação do vetor. Qualquer recipiente que possa acumular água deve ser eliminado. Contamos com o apoio dos paranaenses para o combate ao Aedes”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.