O Brasil que dá certo passa necessariamente pelo Paraná. O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou nesta segunda-feira (23), durante o 18º Congresso Catarinense de Rádio e Televisão, em Florianópolis (SC), os projetos que transformaram o Estado em referência nacional na geração de empregos, sustentabilidade, infraestrutura, logística e desenvolvimento industrial.
Ratinho Junior integrou, ao lado dos governadores Carlos Moisés da Silva (Santa Catarina) e Ranolfo Vieira Jr. (Rio Grande do Sul), o painel “O Brasil que dá Certo”. Segundo ele, o Paraná conseguiu avançar nos últimos três anos em razão da execução de um planejamento de longo prazo, que teve como base as reduções da burocracia e da máquina pública.
“Podemos dizer que nesses três estados o Brasil realmente dá certo, é só analisar os diferentes indicadores. No Paraná, remodelamos a gestão pública, incentivando o planejamento de médio e longo prazo. Deixamos de pensar apenas no mandato de quatro anos, algo recorrente no País, para pensar no Paraná dos próximos 10, 20, 30 anos. E essa ação deu muito certo, em diferentes setores”, afirmou o governador.
Ele ressaltou que o Paraná conseguiu atrair mais de R$ 120 bilhões em investimentos industriais privados ao longo de 39 meses, entre janeiro de 2019 a março de 2022. Desempenho que ajudou o Estado a bater recorde na geração de empregos formais no ano passado. Foram 172,6 mil carteiras assinadas. Outras 56 mil vagas foram ocupadas apenas nos primeiros três meses de 2022
Com taxa de desemprego de apenas 6,8%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Paraná se aproxima do chamado pleno emprego, quando a População Economicamente Ativa (PEA) está quase toda trabalhando.
“Isso é resultado de uma visão moderna de gestão pública, baseada na eficiência, na agilidade e na inovação. Sempre digo que se o Estado não puder ajudar, ao menos que não atrapalhe. Ao desburocratizar, já estamos ajudando a quem quer investir e criar emprego e renda”, disse Ratinho Junior. “Respeitando sempre o meio ambiente, por isso fomos eleitos pela OCDE referência para o País em sustentabilidade”.
Outro aspecto positivo é o incremento dos investimentos públicos e privados em infraestrutura. O pacote de obras inclui a estruturação de rodovias, ampliação do Porto de Paranaguá, a criação da Nova Ferroeste e a modernização de aeroportos, entre outras ações. No total, o Governo do Estado reservou R$ 7,5 bilhões para ampliar a logística paranaense ao longo de quatro anos. “Por uma questão geográfica, estamos no centro de 70% do Produto Interno Bruto da América do Sul. Somos referenciais e por isso precisamos nos estruturar para ser o hub logístico da região”, disse.
PARCERIA – Ainda durante o encontro, Ratinho Junior propôs o planejamento de ações em conjunto que possam beneficiar os três estados da Região Sul. “Investir em uma pauta unificada, inclusive com a participação do Mato Grosso do Sul. Há temas que dependem do Congresso Nacional, por exemplo, que podemos unir as bancadas em busca do bem comum. Por que a Região Sul não tem um fundo de desenvolvimento, como Sudam (Superintendência Desenvolvimento Amazônia) e Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste)? São bilhões de reais que poderiam ser usados para melhorar a infraestrutura de toda a Região Sul”, afirmou.
Ele lembrou que para essa reunião de pautas a parceria com o setor de radiodifusão é fundamental. “Digo sempre que não é para falar de mim, é para falar do Paraná. Mostrar o que temos de bom aqui e ajudar a avançar na divulgação de boas pautas. Os três estados são muito semelhantes, com necessidades comuns”, destacou o governador. “Seguindo o mesmo modelo aplicado durante a pandemia da Covid-19, em que a radiodifusão foi essencial para fazer com que a informação correta chegasse à população”.
ENCONTRO – “Pensando grande em novos tempos”. Esse é o tema do 18º Congresso, promovido pela ACAERT. O evento é considerado o mais importante do segmento no estado vizinho. Estava programado para 2020, data em que a entidade completou 40 anos, mas por conta da pandemia da Covid-19 teve que ser adiado.
“Importantíssimo o papel de entidades como a ACAERT. A exemplo da AERP, do Paraná, realiza um trabalho de excelência em busca da modernização e profissionalismo no setor. A comunicação e o jornalismo do Sul do Brasil são referências para o País e eventos como esse só reforçam essa posição”, disse o secretário de Estado da Comunicação Social e da Cultura, João Evaristo Debiasi, que também participou do evento.