Muito, muito poucas pessoas conseguiram entrar. Mais de dois membros presentes ao mesmo tempo são incomuns. Havia apenas um membro do clube no início do ano. Elon Musk, o criativo e excêntrico CEO da Tesla (TSLA), SpaceX, Twitter (TWTR) e duas outras empresas, é essa pessoa.
Os membros deste clube em particular são bilionários com um patrimônio líquido de pelo menos US$ 200 bilhões. Musk era o único membro desse clube exclusivo até poucos dias atrás, o que atraiu fortes críticas de liberais que o veem como um sinal da crescente distância entre ricos e pobres.
Desde janeiro, a riqueza de Musk diminuiu em US$ 80,4 bilhões e, em 5 de novembro, era de apenas US$ 190,0 bilhões. Ainda assim, ele continua sendo o homem mais rico da Terra.
Musk deve uma enorme fortuna às ações da Tesla. Portanto, o movimento do preço das ações da Tesla afeta o desenvolvimento da riqueza bilionária. O patrimônio líquido de Musk seria impactado negativamente se as ações da fabricante de carros elétricos caíssem.
Os 10 principais impactados por problemas tecnológicos
O valor de mercado da Tesla caiu mais de US$ 450 bilhões desde janeiro, sem dúvida como resultado da política “zero-covid” da China, interrupções contínuas na cadeia de suprimentos e aumento dos preços das matérias-primas. Mas como as preocupações com uma possível recessão na economia se espalham para a indústria de computadores como um todo, a corporação também é afetada.
O fato de os magnatas do Vale do Silício constituírem oito das dez pessoas mais ricas do mundo tem efeitos significativos no ranking das maiores fortunas do mundo.
O CEO da corporação de luxo LVMH (LVMH), Bernard Arnault, é o segundo homem mais rico do mundo, embora sua fortuna tenha caído de US$ 144 bilhões para US$ 144,4 bilhões desde janeiro.
O empresário indiano Gautam Adani é o terceiro homem mais rico do planeta, com uma fortuna estimada em US$ 133 bilhões. Adani, que é o chefe de um conglomerado industrial, é a única personalidade do Top 10 que viu sua fortuna aumentar desde janeiro. É um aumento de US$ 56,2 bilhões.
Jeff Bezos é o quarto com uma fortuna avaliada em US$ 114 bilhões. A queda do fundador da Amazon é consequência da queda acentuada do valor de mercado da gigante do comércio eletrônico, que foi expulsa do clube das empresas com valor de mercado superior a US$ 1 trilhão. A Amazon (AMZN) alertou que os próximos meses seriam muito difíceis.
Bezos perdeu US$ 78,4 bilhões desde janeiro.
Zuckerberg, o grande perdedor
O cofundador da gigante do software Microsoft (MSFT), Bill Gates, tem um patrimônio líquido avaliado em US$ 107 bilhões, ou seja, US$ 31,4 bilhões a menos do que em janeiro. Ele é a quinta pessoa mais rica do mundo.
Warren Buffet, um renomado investidor que vale US$ 100 bilhões, está em sexto lugar. A fortuna de Buffett encolheu US$ 8,64 bilhões desde janeiro, apesar de receber elogios frequentes por seus investimentos sábios.
Além de US$ 100 bilhões, ninguém mais é bilionário. A riqueza dos quatro membros restantes do Top 10 varia de US$ 90 bilhões a US$ 80 bilhões.
O sétimo na lista é Larry Ellison, cujo patrimônio líquido é de US$ 90,9 bilhões. Este ano, o cofundador da Oracle (ORCL) perdeu US$ 16,3 bilhões.
Com um patrimônio estimado em US$ 89 bilhões, o magnata indiano Mukesh Ambani ocupa o nono lugar, uma queda de US$ 986 milhões em relação a 2022.
Larry Page, cofundador da Alphabet (GOOGL), empresa controladora do Google, é a nona com um patrimônio líquido de US$ 81,4 bilhões, uma queda de US$ 47 bilhões desde janeiro. O gigante da internet alertou recentemente que tempos difíceis estão por vir.
Steve Ballmer, ex-CEO da Microsoft, é o décimo com uma fortuna avaliada em US$ 79,7 bilhões. Sua riqueza líquida diminuiu em US$ 26 bilhões desde janeiro.
É importante notar a queda de Mark Zuckerberg, CEO do império de mídia social Meta Platforms (META), cujas apostas disputadas no metaverso contribuíram para a queda do mercado de ações da controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp.
Zuckerberg é apenas a 29ª pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna avaliada em US$ 35,2 bilhões, uma queda de US$ 90,3 bilhões desde janeiro.