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quinta-feira, novembro 21, 2024
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Como evitar a demência na velhice

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A demência é uma das principais causas de incapacidade e dependência entre os idosos, ocupando a sétima posição entre as causas de morte nessa faixa etária, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A forma mais comum de demência é o Alzheimer, que responde por 60% a 70% dos casos. No Paraná, estima-se que cerca de 110 mil pessoas convivam com essa condição e daí a importância de medidas preventivas para evitar a doença e compreensão no cuidado aos pacientes e famílias.

Além de um diagnóstico adequado, hábitos saudáveis podem ajudar a retardar ou minimizar os impactos da demência. Praticar exercícios regularmente, evitar o consumo excessivo de álcool e o tabagismo, controlar o peso e manter uma dieta equilibrada são algumas das medidas recomendadas. Também é importante monitorar a pressão arterial, colesterol e glicose.

Entre os fatores de risco para o desenvolvimento da demência estão depressão, isolamento social, baixa escolaridade, inatividade cognitiva, poluição, obesidade, perda auditiva e visual, além de níveis elevados de colesterol LDL.

O tratamento da demência visa controlar os sintomas e retardar sua progressão. A Sesa oferece gratuitamente os medicamentos específicos para todas as fases da doença.

“Não existe a cura para a demência, mas manter a qualidade de vida e promover o bem-estar, como a prática de atividade física e participação de atividades e interações sociais, ajudam a estimular o cérebro e manter as funções diárias. Além disso, os medicamentos podem ajudar a controlar os sintomas da demência”, enfatizou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

Veja os 10 sinais de alerta mais comuns da demência:

– Perda de memória que interfere na vida cotidiana, como esquecer informações aprendidas recentemente, datas/eventos, fazer perguntas repetidas

– Dificuldade de planejamento ou resolução de problemas

– Problemas com a linguagem verbal ou escrita (dificuldade em nomear objetos)

– Desorientação em relação ao tempo e lugar

– Capacidade de julgamento ruim ou reduzida, como por exemplo, menos atenção à higiene pessoal e limpeza

– Dificuldade para acompanhar os acontecimentos

– Perda de objetos (colocá-los em locais errados e não conseguir reencontrá-los)

– Mudança de humor e comportamento, podendo apresentar confusão, desconfiança, ansiedade, irritabilidade

– Dificuldade em entender imagens visuais e relações espaciais, comprometimento do equilíbrio e no julgamento de distâncias

– Afastamento do trabalho e das atividades sociais

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