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quinta-feira, novembro 21, 2024
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Curitiba paga até três vezes mais para guardas municipais terem câmeras corporais

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O jornalista político Aroldo Murá questiona por quê o custo das câmeras corporais que serão destinadas aos guardas municipais de Curitiba, custarão quase R$ 9 milhões e meio para os cofres públicos por ano? Curitiba esta adquirindo 675 câmeras, por dispensa de licitação junto ao ICI, ao custo de R$ 1.172,00 cada uma mensal.

Em outros locais como na PM de São Paulo, o custo unitário mensal por câmera, é de 486,00 e no máximo 760,00 contratado com a empresa Axon.

O Estado do Rio de Janeiro, adquiriu câmeras para a Policia Militar do Rio de Janeiro ao custo de R$296,00 por equipamento, com a L8 group.

ARRUMANDO A CASA

O Coronel Péricles de Mattos luta para arrumar a casa. Ocorre que as coisas não estão fáceis para o honorável coronel. Um problema que poderá surgir a qualquer momento é o processo de “inexigibilidade” de licitação para a aquisição das câmeras que serão acopladas nos Guardas Municipais.

Para os observadores atentos, o Município de Curitiba tem utilizado para justificar essas contratações, a viabilidade e exclusividade de integração de softwares com a “muralha digital” de Rafael Greca. Ao que tudo indica, o excesso de especificação permite que sejam realizadas recorrentes dispensas ilegais de licitação. Entre essas aberrações encontra-se o processo de contratação direta da “Body Cams”.

Todos os municípios e entes de segurança pública em nível nacional promovem pregões eletrônicos para a contratação das referidas câmeras. Por que não em Curitiba? Um mistério bem guardado até agora.

EM CURITIBA É DIFERENTE

Para destoar da legalidade, Curitiba faz diferente até mesmo de Municípios da Região Metropolitana. São José dos Pinhais, por exemplo,lançou o Pregão Eletrônico Nº 43/2021 Objeto: Objeto: Pregão Eletrônico – Aquisição de câmeras de vídeo individuais (Body Worn Camera), estação (dockstations com no mínimo 06 TB de armazenamento), promovendo licitação para compra das mesmas câmeras para utilizar na  Guarda Municipal de São José dos Pinhais. Basta entrar na internet e descobrir que em Curitiba a lei é diferente, sendo interpretada segundo os interesses do administrador máximo Rafael Valdomiro de Macedo.

DOS RECURSOS FINANCEIROS DA SETRAN

Um grupo de técnicos e especialistas de trânsito tem defendido a criação de uma secretaria de mobilidade. Essa opção inviabilizaria a utilização inadequada de recursos com atividades não inerentes ao trânsito. Conta-se que os gestores da Guarda sempre querem enquadrar as atividades da da GMC como de trânsito,  para utilizar os recursos com as multas de trânsito.

A separação da Guarda Municipal e Trânsito possibilitaria a destinação dos recursos para a Urbs, a qual seria englobada pela opção. Essa ideia já está sendo discutida e parece que já está no futuro plano de governo desenvolvido pelos técnicos da antiga Setran.

A dúvida que reside nas contratações da SMDT é qual o recurso que tem sido utilizado para as contratações da Muralha Digital de Rafael Greca?

Matéria retirada do portal Blog do Tupan

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