Pesquisadores da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) identificaram duas novas subvariantes da Ômicron circulando no Brasil, as linhagens B.Q 1.17 e BQ 1.18 e já está circulando em várias cidades do Brasil, entre elas São Paulo e Curitiba.
Os médicos e pesquisadores não se sabem muito sobre essas duas variantes, mas a gravidade e a duração da doença parecem semelhantes as outras Ômícrons e mais leves do que as variantes original e da Delta.
O FMABC identificou as novas variantes em um lote com nove amostras, a maior parte era de infectados com a BA.5, hoje em decadência no Brasil e no mundo, sendo que três eram da subvariante BQ.1.
Segundo pesquisadores americanos o maior desafio para controlar das novas variantes será para pessoas imunocomprometidas por causa de doenças ou medicamentos. Os tratamentos concebidos para prevenir e tratar a infecção em imunocomprometidos não funcionam contra BQ.1 e BQ.1.1.
Os sintomas de BQ.1 e BQ.1.1 são os mesmos de outras variantes do Covid-19, os mais comuns incluem cansaço, febre, tosse, congestão, falta de ar, dor de garganta, náusea, diarreia e dores musculares ou de cabeça. A perda do olfato, que originalmente caracterizava as infecções por Covid-19, não é mais tão comum.
Se você testar positivo para a Ômicron ou se sentir doente com sintomas relacionados, as recomendações são para ficar em casa por pelo menos cincos dias, se isolar de outros membros da família e usar máscara quando for circular pela casa.