Desde a destruição do coração de Curitiba durante a pandemia de Covid-19, há cinco anos, o centro foi ocupado pelos mendigos, traficantes e batedores de carteira, com a chegada de Eduardo Pimentel (PSD) ao Palácio 29 de Março, a cidade deixou de ser fria e calculista e foi retomada pelas famílias de curitibinhas que participaram da programação de domingo na Emiliano Perneta, não apenas da região, mas também dos bairro.
A Rua Emiliano Perneta estava fechada para trânsito de veículos no trecho entre a Praça Zacarias e a Rua Visconde de Nácar, com o lançamento de um ciclofaixa, com direito a estrutura de apoio e pit stop para confraternização.
O Domingo no Centro foi lançado no dia 9/3 pelo prefeito Eduardo Pimentel em comemoração aos 332 anos de Curitiba. A ação faz parte do Curitiba de Volta ao Centro, o maior projeto de revitalização da história da cidade que une segurança reforçada, obras de modernização da infraestrutura, conservação do patrimônio e valorização cultural.
Ciclofaixa agrada ciclistas
Uma das novidades deste domingo foi a criação de um ciclofaixa na Rua Marechal Deodoro, a partir da Rua Mariano Torres, até a Praça Zacarias. A pista exclusiva para circulação de bikes, foi demarcada por cones com orientação de agentes da Secretaria de Trânsito (Setran). No final do percurso, na Praça Zacarias, foi montada uma estrutura de apoio com ferramentas, paraciclos e bomba de ar.
A ciclista Morgana Spíndola disse que a ideia da ciclofaixa na Marechal Deodoro aos domingos é muito boa.
“É muito a gente gosta bastante porque domingo é um dia que a gente reserva para andar de bicicleta, então ter esse espaço destinado para o ciclista é muito bom, né? O espaço que está bom também para as crianças. A gente veio por esse caminho justamente para aproveitar esse domingo no centro”, disse.
A menina Maria Radassa aproveitou e espaço para se divertir com seus patins.
Foram disponibilizados jogos gigantes, cama elástica, pintura em papel craft, circuito de bike, tênis de mesa e brinquedos inclusivos. O programa incluiu também Oficina de Escultura, do Memorial Paranista; apresentações dos grupos Baquetinha (música, teatro e formas animadas), Gran Circo Stopim (circense) e Tupi Pererê no palco da Fundação Cultural de Curitiba; teatro da Famílias Folhas, que fez sucesso com a criançada; exposição de carros antigos; ABC do Trânsito da Superintendência do Trânsito (Setran), Food trucks, feirinha de artesanato; Oficina de Compostagem na Tenda da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, com distribuição de mudas de árvores nativas e exposição de animais nativos taxidermizados (empalhados).
A Curitiba no Centro significa a volta das famílias ao Centro de Curitiba para atividades de lazer tem uma nota de nostalgia do que se via nas décadas de 1970 e 1980.
“Estas atividades recordam um pouco a nossa infância, né? Eu que tive a oportunidade de nascer em Curitiba e ver a efervescência do centro nos anos 1970, nos anos 1980, onde as famílias ocupavam o centro aos sábados e aos domingos. E a gente está revivendo essa tradição. Nova tradição sendo construída a partir desse projeto do prefeito Eduardo Pimentel e nós temos certeza que será um sucesso e certamente a população vai aderir e vai aprovar”, previu o presidente da FCC, Marino Galvão.
Dia de diversão com a família
A Vanessa Fuliski, moradora no bairro CIC, trouxe a filha Alexandra, 3 anos, para curtir o Domingo no Centro.
“Vi a programação na internet e viemos prestigiar. Estou gostando muito. Tem que manter estas atividades”, disse enquanto participava com filha de uma atividade na Oficina de Escultura.
Erick Geziski estava todo animado com a Filha Manuela, 12 anos. Eles moram no bairro Boa Vista aprovaram o circuito de atividades da Smelj.