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Foragida que matou a filha para ter guarda do neto é presa após 17 anos

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Há 17 anos foragida, Tânia Djanira Melo Becker de Lorena foi detida pela Polícia Militar neste sábado (11 de maio) em Marilândia do Sul, no norte do Paraná, a cerca de 370 km de Quatro Barras, onde o crime ocorreu.

Ela é acusada de matar a própria filha, Andréa Rosa de Lorena, de 23 anos, por estrangulamento com um fio, em fevereiro de 2007. O corpo foi encontrado pelo marido dela debaixo de uma cama, no bairro Jardim Menino Deus. Na época, Tânia, então com 41 anos, buscava obter a guarda do neto, um menino de 5 anos.

A detenção ocorreu após uma denúncia anônima. Quando a polícia chegou ao local, identificou e deteve Tânia, que não resistiu à prisão. Ela estava trabalhando como faxineira e usando o nome falso “Lourdes”. Foi encaminhada para uma unidade prisional em Apuracana.

A prisão da mulher sucede a exposição do caso em um programa. O filho de Andréa, hoje com 22 anos, relatou ter recentemente contato com a avó, que expressou desejo de tê-lo de volta.

“Ainda sinto raiva. Não consigo pensar em voltar. Respondi uma vez só. Depois, nunca mais”, declarou Lucas sobre a morte da mãe. Ele também revelou ter pedido à avó que se entregasse à polícia.

No momento do crime, Lucas residia com a mãe, a avó e a irmã, então com 9 meses. Lorena Saldanha, atualmente com 18 anos, lamentou a falta de memórias da mãe. “Eu não tinha a imagem da minha mãe. Era como se eu amasse alguém sem conhecê-la. Olhando para a própria imagem [foto da mãe], eu conseguia dizer ‘eu te amo'”, disse.

Tânia foi denunciada por homicídio triplamente qualificado. Seu então marido também é acusado de envolvimento no crime e está preso desde 2022.

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