A presença de gramado sintético em alguns estádios da elite do futebol brasileiro tem gerado debates entre jogadores e torcedores. A questão ganhou ainda mais força após um grupo de atletas se posicionar publicamente contra esse tipo de campo, pedindo seu fim.
Atualmente, apenas três estádios mais conhecidos utilizam grama artificial: o Allianz Parque, do Palmeiras, o Nilton Santos, do Botafogo, e a Ligga Arena, do Athletico-PR. No entanto, a superfície tem sido alvo de críticas devido ao calor excessivo que acumula, podendo chegar até 30°C acima da temperatura da grama natural, o que, segundo os jogadores, compromete a performance e a segurança dos atletas.
Grandes nomes do futebol brasileiro, como Neymar, Gabigol e Lucas Moura, lançaram a campanha “Não Ao Gramado Sintético” nas redes sociais para alertar sobre o problema. O movimento também conta com o apoio de Thiago Silva, Alan Patrick e Philippe Coutinho. O lema da campanha deixa claro o posicionamento dos atletas: “Futebol profissional não se joga em gramado sintético”.
Confira o texto na integra:
“Preocupante ver o rumo que o futebol brasileiro está tomando. É um absurdo a gente ter que discutir gramado sintético em nossos campos.
Objetivamente, com tamanho e representatividade que tem o nosso futebol, isso não deveria nem ser uma opção. A solução para um gramado ruim é fazer um gramado bom, simples assim.
Nas ligas mais respeitadas do mundo os jogadores são ouvidos e investimentos são feitos para assegurar a qualidade do gramado nos estádios. Trata-se de oferecer qualidade para quem joga e assiste.
Se o Brasil deseja definitivamente estar inserido como protagonista no mercado do futebol mundial, a primeira medida deveria ser exigir qualidade do piso que os atletas jogam e treinam.
FUTEBOL PROFISSIONAL NÃO SE JOGA EM GRAMADO SINTÉTICO!..”
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