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Luiz Felipe Leprevost é imortal da Academia Paranaense de Letras

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O escritor Luiz Felipe Leprevost foi eleito para ocupar a Cadeira de número 17 da Academia Paranaense de Letras, composta por quarenta cadeiras. Com o ingresso, Leprevost passa a ser colega de Luci Collin, Etel Frota, Paulo Venturelli, Laurentino Gomes, entre outros autores de renome das letras do estado.

Nas palavras do Presidente da Academia Paranaense de Letras, Paulo Vítola: “O poeta, escritor e compositor Luiz Felipe Leprevost, merecidamente eleito para a cadeira 17 da Academia Paranaense de Letras, renova as energias e ilumina o presente e o futuro da instituição. Uma vitória a ser muito celebrada pelo mundo cultural do Paraná.”

“Estou honrado e feliz em fazer parte da Academia Paranaense de Letras, ainda mais nessa fase em que ela se mostra aberta, inclusiva, democrática e atualizada com as demandas da nossa sociedade. Além disso, estão na Academia autoras e autores que são referenciais para a minha trajetória, poder conviver e trocar experiências com eles será um privilégio”, disse Leprevost, para quem “o livro, a leitura e a literatura têm grande importância não apenas para sermos cultos e letrados, mas especialmente porque, com essa atividade, temos a chance de encontrar um ponto de apoio decisivo para a cidadania e a dignidade humana. E estou certo que a Academia contribui imensamente com tal perspectiva.”

Luiz Felipe Leprevost, 1979, Curitiba. Bacharel em artes cênicas. Mestrando em Teoria Literária e Escrita Criativa. Diretor da Biblioteca Pública do Paraná. Assina a coluna Esquetes de Curitiba, no jornal Diário Indústria & Comércio, em que publica crônicas às segundas-feiras.

Escreveu e publicou os romances Dias Nublados e E se contorce igual a um dragãozinho ferido (ambos pela Arte & Letra), além dos contos de Inverno dentro dos tímpanos (Kafka, 2008), Barras antipânico e barrinha de cereal (Medusa, 2009), Manual de putz sem pesares (Medusa, 2011), Salvar os pássaros (Encrenca, 2013) e os livros de poemas Ode mundana (Medusa, 2006), Tudo urge no meu estar tranquilo (Encrenca, 2017), Uma resposta difícil (Arte & Letra, 2019), O Poeta queima voluntariamente (Arte & Letra, 2020) e Ode mundana – revista e ampliada (Kotter, 2020).

Como dramaturgo teve publicadas e encenadas as peças Hieronymus nas masmorras (ed. Sete Letras), Silhueta humana começa a ser desenhada — Medéia (Prêmio Oraci Gemba), O Butô do Mick Jagger, Na verdade não era, Pecinhas para uma tecnologia do afeto, Bernard Só e Aqui é minha casa.

Como ator, seus últimos trabalhos foram Hamlet e Angels in America, da Armazém Companhia de Teatro. E TodoMundo, do TCP Teatro Guaíra.

A Academia Paranaense de Letras (APL) foi fundada em Curitiba, em 26 de setembro de 1936, resultado de esforços liderados pelo Professor Doutor Ulysses Falcão Vieira para que o Estado tivesse uma entidade cultural representativa. Desde seu nascimento, as atividades da Academia Paranaense de Letras nunca foram interrompidas. Passaram pelas suas cadeiras figuras das mais ilustres, e outras, de grande relevo, ainda as ocupam. Ao longo dos tempos, a diretoria teve diferentes composições. Nomes que, eventualmente, se repetem, como em uma dança dos “imortais” em frente ao manche deste tão simbólico barco. Importante é que, em todos os momentos, remam juntos os quarenta, com a responsabilidade de ir sempre adiante, mas sem deixar para trás a história, a arte, a ciência, a imaginação: a cultura paranaense.

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