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quinta-feira, novembro 21, 2024
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MON quintuplica o seu acervo nos últimos anos

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O MON (Museu Oscar Niemeyer) quintuplicou de tamanho no últimos anos e conta hoje com 14 mil obras de arte, somente em março deste ano, o museu incorporou a maior coleção já doada à instituição: aproximadamente 4,5 mil obras assinadas por Poty Lazzarotto (1924 – 1998) São mais de 3 mil desenhos e 366 gravuras, além de tapeçarias, entalhes, serigrafias e esculturas, entre outros. A doação, feita pelo irmão do artista, João Lazzarotto, foi recebida pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior e passou a pertencer ao Estado do Paraná.

“O incremento do acervo consolida o papel e a importância do MON no cenário nacional e internacional”, afirma a diretora-presidente Juliana Vosnika. “O museu tem conquistado doações de grandiosas coleções por suas condições técnicas, gestão e credibilidade”.

Ela lembra que nos últimos anos a instituição já havia recebido em doação aproximadamente 3 mil obras de arte asiática. Em 2021, as mesmas credenciais fizeram com que o museu recebesse a doação de uma das mais importantes e significativas coleções de arte africana contemporânea, com aproximadamente 1.700 obras, oriunda da Coleção Ivani e Jorge Yunes (CIJY), de São Paulo.

Recortes destas duas coleções estão ao alcance do público em exposições de longa duração, nas salas 5 e 4, respectivamente. São as mostras “Ásia: a terra, os homens, os deuses” e “África, Expressões Artísticas de um Continente”. Uma exposição com a obra de Poty Lazzarotto será inaugurada no final de junho, na Torre do Olho.

GRANDES EXPOSIÇÕES – Além destas, recentemente o MON promoveu várias outras importantes exposições, como “Ai Weiwei Raiz”, em 2019, e “OSGEMEOS: Segredos”, em 2021, a maior já realizada pelos artistas e que fez com que o Museu, pela primeira vez em sua história, fizesse venda exclusivamente online de ingressos, com horários agendados. No total, mais de 160 mil pessoas visitaram esta mostra no MON, inaugurada em setembro de 2021.

Outras exposições no ano passado foram: “Fernando Velloso por ele mesmo”; “Japonésia, de Naoki Ishikawa”, numa parceria institucional do MON com a Japan House São Paulo (JHSP); “Schwanke, uma Poética Labiríntica”, “A Travessia do Desastre, de François Andes”; “Mens Rea: A Cartografia do Mistério”, de Mac Adams; “Forma e Matéria”, de Claudia Moreira Salles, e “O Labirinto da Luz”, de Orlando Azevedo.

Em 2020, apesar de sete meses consecutivos de fechamento ao público, em função da pandemia, o MON inaugurou diversas exposições: “Ásia: a terra, os homens, os deuses – Segunda Edição”; “Man Ray em Paris”; “Tony Cragg – Espécies Raras”; “Gente no MON”, de Dico Kremer; “Violência Sob Delicadeza”, de Vera Martins, e “Yutaka Toyota – O Ritmo do Espaço”.

No ano de 2019, o MON registrou recorde de público presencial: 377.737 visitantes. Também naquele ano, o último antes da pandemia, outros números expressivos foram registrados, como 83.426 atendimentos realizados pelo setor Educativo do Museu, responsável por mediações, oficinas e programas específicos.

O destaque foi para o programa “Arte para Maiores”, que teve um aumento de público participante de 150%, comparando-se com 2018, e conquistou um dos mais importantes prêmios nacionais na área de educação em museus, o Prêmio Darcy Ribeiro 2019, concedido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

DESCENTRALIZAÇÃO DA CULTURA – Seguindo a política cultural do Paraná, de promover e incentivar a democratização da arte e da cultura, a abrangência do MON tem alcançado outras regiões do Estado, levando o acervo para fora da instituição.

Recentemente, houve projetos de itinerâncias para vários municípios paranaenses. Como exemplo, o MON levou a exposição “Artigas, nos Pormenores um Universo” a Ponta Grossa (Campos Gerais), e “O Mundo Mágico dos Ningyos” a Irati (Centro-Sul).

O museu também fez a itinerância da exposição “Estruturas e Valores – Antonio Arney”, no Centro de Artes Iracema Trinco Ribeiro, em Guarapuava (Centro-Sul), e emprestou 15 obras para exposições no Masp (Museu de Arte de São Paulo), Instituto Tomie Ohtake, Museu Paranaense e Galeria Simões de Assis.

Em 2022, foi inaugurada uma plataforma avançada em Cascavel (Oeste), com 180 obras africanas do acervo do MON, no Teatro Municipal Sefrin Filho. É um novo recorte da exposição “África, Expressões Artísticas de um Continente”, promovida pelo Museu Oscar Niemeyer (MON), extrapolando as paredes do Museu e levando a arte para outros locais do Paraná.

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