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sexta-feira, dezembro 6, 2024
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NASA faz vídeo simulando como seria cair dentro de um buraco negro

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Uma nova “visualização imersiva” permitirá que os usuários vivenciem a entrada em um buraco negro e ultrapassem o “ponto sem retorno” dentro desse fenômeno, anunciou a NASA em um comunicado de imprensa.

Produzida em um supercomputador da NASA, a visualização possibilita uma experiência de voo em direção a um buraco negro supermassivo. A simulação então orbita o buraco negro e atravessa o horizonte de eventos, conhecido como “ponto sem retorno”. A visualização combina gráficos imersivos com detalhes sobre a física desse evento.

Os vídeos podem ser assistidas como vídeos explicativos ou como vídeos de 360 graus, permitindo ao espectador se colocar no centro da ação.

“Freqüentemente, as pessoas perguntam sobre isso, e simular esses processos difíceis de imaginar me ajuda a conectar a matemática da relatividade com as consequências reais no universo”, explicou Jeremy Schnittman, o astrofísico da NASA responsável pelas visualizações, no comunicado de imprensa. “Então, simulei dois cenários diferentes, um onde uma câmera – representando um astronauta ousado – passa perto do horizonte de eventos e é arremessada para fora, e outro onde cruza a fronteira, selando seu destino”.

O buraco negro usado nas visualizações tem 4,3 milhões de vezes a massa do Sol do sistema solar, equivalente ao buraco negro dentro de nossa própria galáxia, de acordo com a NASA. O horizonte de eventos do buraco negro simulado tem cerca de 16 milhões de milhas de largura, apresentando aos espectadores uma grande nuvem plana de gás quente e estruturas brilhantes chamadas anéis de fótons. A câmera simulada se move próximo à velocidade da luz, ampliando o brilho dessas estruturas e tornando-as ainda mais brilhantes e brancas, mesmo quando distorcidas para o espectador.

Schnittman ressaltou à NASA a importância de focar a simulação em um buraco negro supermassivo, devido ao impacto que isso teria. “Se você tiver a escolha, é melhor cair em um buraco negro supermassivo”, afirmou ele. “Os buracos negros de massa estelar, que contêm até cerca de 30 massas solares, possuem horizontes de eventos muito menores e forças de maré mais fortes, capazes de despedaçar objetos que se aproximam antes mesmo de chegarem ao horizonte”.

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