O grupo dos sete países mais ricos, o chamado G7, a partir do dia cinco de dezembro pode ter muitos problemas para segurar o preço do barril do petróleo, nessa data vai iniciar uma nova rodada de sanções da União Europeia (UE) entrará em vigor.
Além disso, a UE irá barrar os serviços financeiros russos e de seguros relacionados ao petróleo produzido pelo país e exportados, o que deverá trazer transtornos aos exportadores, o que irá tirar milhões de barris de circulação no mercado.
Para tentar segurar o preço e evitar a explosão do valor do barril, os membros do G7 querem estabelecer um teto de preço e desestabilizar a economia da Rússia.
O portal do Insider explixa, para que um teto de preço seja eficaz, os principais compradores de petróleo russo também devem estar a bordo. E um alto funcionário do G7 disse à Reuters que a China e a Índia estão interessadas em minimizar seus custos de importação de petróleo.
Embora os dois países estejam comprando petróleo russo com grandes descontos, os gastos do governo com subsídios de energia que são usados para manter os preços dos combustíveis no varejo sob controle levantaram preocupações orçamentárias.
Analistas alertaram que limitar o petróleo russo pode levar à retaliação de Moscou, o que pode reduzir abruptamente a produção para desencadear um aumento de preço.
Mas o G7 – que é composto por EUA, Canadá, Japão, Alemanha, França, Itália e Grã-Bretanha – espera que um teto de preço acima dos custos de produção russos ainda forneça incentivo suficiente para manter seu petróleo fluindo para os mercados.
O plano essencialmente dá à Rússia um ultimato: aceite uma receita menor do petróleo ou arrisque-se a perder a maior parte dela quando as novas sanções da UE entrarem em vigor em 5 de dezembro.