O volume de vendas do comércio paranaense registrou um crescimento de 5,3% entre janeiro e dezembro de 2024.
O Estado também se destacou em relação a alguns dos principais polos comerciais do país. Enquanto o Paraná alcançou um aumento de 5,3% no volume de vendas ao longo do ano, São Paulo e Minas Gerais registraram crescimento de 1,9%, e o Rio de Janeiro, de 1,6%. Os dados se referem ao comércio varejista ampliado, que inclui todos os segmentos do varejo, além da construção civil, do setor de automóveis e do atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo.
Na comparação entre dezembro de 2024 e dezembro de 2023, o Paraná também apresentou um desempenho expressivo, com alta de 2,4% no volume de vendas. O índice foi quase o dobro do crescimento registrado pelo Brasil no mesmo período, em um valor de 1,4%.
A pesquisa ainda revelou um aumento na receita nominal do comércio paranaense, que representa a diferença entre a receita total e as despesas do setor. Entre janeiro e dezembro de 2024, o crescimento da receita nominal no Estado foi de 8,2%, superando a média nacional de 7,5%.
O bom desempenho do comércio paranaense foi impulsionado por setores específicos, nos quais o Estado se destacou nacionalmente. Um dos principais destaques foi o segmento de móveis e eletrodomésticos, que registrou um crescimento de 15,2% em 2024, liderando o ranking nacional. O índice paranaense foi mais do que o triplo da média brasileira (4,2%) e superior ao de estados como Rio Grande do Sul (13,4%), Santa Catarina (8,8%), Minas Gerais (4,5%) e São Paulo (3,1%).
Outro segmento que contribuiu para o crescimento foi o varejo de veículos, motocicletas e peças automotivas, que teve alta de 17,9% no Paraná. Esse desempenho colocou o Estado na terceira posição nacional, atrás apenas de Goiás (23%) e Pernambuco (19,5%), e à frente de Santa Catarina (17,2%), Minas Gerais (11,7%), Rio Grande do Sul (10,7%), São Paulo (8,3%) e Rio de Janeiro (3,5%).
O setor de materiais de construção também se destacou, com um crescimento de 13,4% no Paraná, o terceiro maior do país, atrás apenas da Bahia e do Ceará, que registraram 14,5%. Nesse segmento, o Estado superou Rio Grande do Sul (9,5%), São Paulo (5,2%), Minas Gerais (3,9%) e Santa Catarina (1,2%).