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Perdas russas na Guerra da Ucrânia podem ser de 1,5 mil soldados por dia

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Nos últimos três meses, as perdas russas no campo de batalha — incluindo mortos e feridos — atingiram uma média superior a 1.500 por dia na Guerra da Ucrânia, segundo análises de especialistas em estratégia militar. Dados divulgados pelo Ministério da Defesa do Reino Unido indicam que, em novembro de 2023, a Rússia registrou 1.523 baixas diárias, número que subiu para 1.570 em dezembro e se manteve em 1.556 em janeiro deste ano. As informações, baseadas em relatórios do Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, destacam um aumento expressivo em comparação com os primeiros meses de 2023, quando as perdas diárias eram estimadas em cerca de 846 soldados.

Esse crescimento no número de vítimas coincide com a intensificação dos combates ao longo da linha de frente na Ucrânia, incluindo a região de Kursk, ocupada por forças ucranianas. A escalada dos confrontos, marcada por ofensivas terrestres e bombardeios constantes, tem pressionado a capacidade de reposição de tropas por parte da Rússia. No início de 2023, o país conseguia compensar suas perdas diárias com a incorporação de aproximadamente 1.000 a 1.100 novos recrutas, conforme estimativas do major-general Vadym Skibitskyi, vice-chefe da inteligência militar ucraniana. No entanto, a situação atual parece mais crítica.

Analistas do Institute for the Study of War (ISW) alertaram, em um relatório recente, que as forças russas podem estar enfrentando dificuldades para manter o ritmo de recrutamento necessário. O aumento constante de baixas, somado à possível redução no número de voluntários e à resistência interna à mobilização, sugere que o país pode não conseguir repor suas tropas no mesmo patamar de antes. Essa tendência, se confirmada, pode impactar a capacidade operacional da Rússia no conflito, especialmente em um cenário de guerra prolongada. Enquanto isso, a Ucrânia continua a receber apoio militar e financeiro de aliados ocidentais, fortalecendo sua resistência frente às investidas russas.

Eles acrescentaram que observaram relatos nos últimos meses de que partes da Rússia não estavam conseguindo atingir suas cotas mensais de recrutamento, com pessoas menos dispostas a se alistar para lutar.

A Rússia anunciou uma grande campanha de recrutamento militar no ano passado, mas convocar reservistas é politicamente impopular e remove trabalhadores de sua força de trabalho já sobrecarregada.

O Kremlin tentou atrair recrutas mais que dobrando seu pagamento único de alistamento para cerca de US$ 4.640 por soldado.

E em 3 de fevereiro, o Ministério da Defesa da Rússia propôs reclassificar doenças como sífilis e esquizofrenia como condições médicas menos sérias, afrouxando as restrições ao serviço militar,

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