A Polícia Civil do Paraná (PCPR), em colaboração com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS), está executando oito mandados judiciais contra um grupo envolvido no golpe do bilhete premiado. Estima-se que o prejuízo causado às vítimas seja de R$ 600 mil. Em Curitiba, serão cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária.
Essa ação é parte da Operação Ilusio II, que também está ocorrendo nos estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo. Além dos mandados no Paraná, há outras 13 ordens judiciais sendo cumpridas.
No golpe do bilhete premiado, uma vítima é abordada em via pública por um estelionatário que se faz passar por uma pessoa humilde, afirmando possuir um bilhete da loteria premiado. Em seguida, outros golpistas aparecem e simulam uma ligação para o gerente de um banco, que supostamente confirma a autenticidade do bilhete.
Posteriormente, os golpistas convencem a vítima a transferir valores e entregar cartões e outros itens financeiros ao falso vencedor, como garantia, acreditando que receberão uma parte do prêmio. Essa prática criminosa geralmente ocorre nas proximidades de agências bancárias.
Durante as investigações, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul descobriu que os indivíduos convertiam parte do valor obtido com os golpes em moeda estrangeira e outra parte em criptomoedas.
