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domingo, dezembro 22, 2024
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Por US$ 8 bilhões, Thoma Bravo adquire a Coupa.

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Nossa atenção foi atraída para a notícia da semana passada de que investidores ativistas incomuns estavam pressionando a Coupa Software para não vender por menos de $ 95 por ação. Uma carta de investidores solicitando que uma empresa adie uma venda é incomum. Normalmente, é o contrário.

No entanto, a empresa revelou hoje que Thoma Bravo a compraria por US$ 8 bilhões. Isso equivale a US$ 81 por ação, o que ainda representa um prêmio de 77% para os acionistas, mas é significativamente menor do que o solicitado pela HMI Capital em uma carta divulgada no início deste mês.

A carta dizia que a c, outra empresa de private equity, estava querendo comprá-la. No entanto, Thoma Bravo acabou comprando, e uma subsidiária integral da Abu Dhabi Investment Authority (ADIA) também participou do negócio como investidor minoritário. Thoma Bravo tem uma longa história de privatização de empresas de software empresarial estabelecidas.

Como muitas empresas de SaaS, a Coupa, que desenvolve software para gestão de gastos de grandes empresas, passou por um ano desafiador no mercado de ações devido à preferência dos investidores pelo lucro ao invés do crescimento. O fato de o preço das ações da empresa ter caído mais de 2,5% na pré-negociação e 64% no acumulado do ano sugere que os investidores podem não estar satisfeitos com o negócio.

Como seria de esperar, o CEO Rob Bernshteyn colocou uma cara feliz no negócio, afirmando que os clientes podem antecipar o mesmo nível de serviço independentemente de quem assina os cheques.

O principal diretor independente da Coupa, Roger Siboni, disse que a empresa decidiu que era um bom negócio devido ao atual clima econômico. O Conselho determinou que a consideração em dinheiro certa e atraente da transação fornece um valor ajustado ao risco superior em comparação com as perspectivas independentes da empresa no atual clima macroeconômico. Ele declarou em um comunicado: “O Conselho é unânime em sua crença de que esta transação é o melhor caminho a seguir e no melhor interesse de nossos acionistas”.

Embora os termos tenham sido aprovados pelo conselho de administração por unanimidade, será interessante ver se os acionistas apoiarão o acordo quando se reunirem no início do próximo ano. Se a carta da empresa mostrar que ela acredita que a empresa está subvalorizada a esse preço, parece que a HMI Capital, que possui 4,8% das ações da Coupa, liderará a oposição ao negócio.

Prevê-se que a transação seja concluída no primeiro semestre de 2023, caso seja aprovada por acionistas e autoridades reguladoras. Dada a carta da HMI, este negócio não tem uma cláusula de go-shop, o que permitiria que Coupa continuasse em busca de um negócio melhor.

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