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Renato Freitas acusa 26 vereadores de Curitiba de receberem propina

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O Blog do Tupan, do articulista político Fernando Tupan, conta que sofrendo um processo de cassação na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Curitiba, o vereador Renato Freitas (PT) deu uma entrevista para o portal “A Ponte” afirmando que vereadores recebem “dinheiro, propina e tudo mais”.

A grave acusação deve ser recebida pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) ainda esta semana para iniciar uma investigação, neste século nenhum vereador fez uma afirmação dessas para um órgão da imprensa e colocando em dúvida a integridade de 26 vereadores dos 38 membros do legislativo.

A matéria circulou entre vereadores na tarde de ontem, criando um mal estar entre os integrantes da Câmara Municipal de Curitiba, muitos defenderam uma outra Comissão de Ética para ele apresentar as provas ou a cassação.

A afirmação acontece na semana em que a ex-vereadora Fabiane Rosa, acusada de “rachadinha”, pegou 41 anos de prisão.

A pergunta feita pelo jornalista Gil Luiz Mendes para “A Ponte” foi a seguinte: “Você acha que perderá o mandato?”

A resposta de Renato Freitas foi a seguinte: “eu estou sofrendo um processo de perseguição que vai muito além desse pedido de cassação, mas já dentro da Câmara também, o que é uma ameaça muito grande. É uma perseguição muito grande. Dos 38 vereadores, 26 deles são da base fiel ao prefeito. Têm cargos, recebem dinheiro, propina e tudo mais. E votam em tudo que o prefeito quer. Tudo, absolutamente tudo. Desse modo, tendo em vista que o julgamento de cassação é político, já estou sendo dado como cassado lá dentro da Câmara dos Vereadores e já houve até comemoração por parte da base eleitoral, porque eles acham que não vai ter nenhum problema. Agora, o que a gente está tentando fazer é ter uma conversa com a Igreja para ver se a Igreja tem uma compreensão maior conosco. E tenho tentando, principalmente porque o caminho da Igreja é muito difícil. Eles estão sendo pressionados também pelo prefeito Rafael Greca (União Brasil). O próprio bispo falou isso. O que ocorre é que nós precisamos, de fato, fazer uma mobilização pública, de caráter nacional, para constranger a “República de Curitiba” a atuar conforme os ditames legais da proporcionalidade, da legalidade e da razoabilidade.”

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