No primeiro ataque de tubarão fatal do ano, um mergulhador foi morto por um grande tubarão branco de 19 pés de comprimento.
De acordo com o Tracking Sharks, em 5 de janeiro, Manuel Lopez foi morto enquanto mergulhava para coletar moluscos na baía de Tobari na frente de um pescador.
Falando em nome do pescador, José Bernal disse ao jornal: “Ele estava mergulhando quando o animal o atacou, arrancando sua cabeça de forma impressionante e mordendo os dois ombros”.
Bernal afirmou que a maioria dos mergulhadores locais não entrava na água há dias porque foram avisados sobre os tubarões na área.
No entanto, Lopez decidiu prosseguir porque precisava ganhar a vida e queria aproveitar o aumento da demanda, apesar da falta de frutos do mar.
De acordo com o Tracking Sharks, ele estava coletando tripa de machado, um molusco que se assemelha a uma vieira e é coletado a uma profundidade de até 59 pés em um método que pode produzir sons e movimentos que podem atrair tubarões.
A presença de tubarões exigiu a permanência em terra de milhares de pescadores, e o governo lhes concede um estipêndio anual de 7.200 pesos para complementar sua renda. Porém, quando não há receita do mar, esse valor muitas vezes é insuficiente, segundo o jornal.
De acordo com o Tracking Sharks, alguns biólogos locais aconselharam os mergulhadores a não usar roupas de mergulho pretas porque podem ser confundidas com focas. Além disso, eles sugeriram pintar listras brancas nos trajes para fazê-los parecer uma cobra coral venenosa.
Escudos de tubarão ou dispositivos que emitem impulsos elétricos que dissuadem os tubarões também foram solicitados por organizações de pesca para compra pelo governo.