O filme “Exterminador do Futuro”, na década de 80, trouxe pela primeira vez a discussão do uso de tecnologia de inteligência artificial (IA) para o uso militar, antes disso, “2020, Uma Odisseia no Espaço”, no final dos anos 60 discutiu o assunto da máquina assumindo a posição do homem, agora, em 2023, com o avanço do setor de tecnologia, novamente a discussão vem à tona, com as implicações do uso e das consequências para o futuro da humanidade.
A IA ainda está engatinhando, o ChatGPT é um exemplo, ao você utilizar a plataforma para reescrever o texto, as imperfeições são inúmeras, em muitas vezes, mudam o sentido total e o que era “cra” acaba se transformando em “cre”, com uma conotação totalmente diferente.
Na semana passada um dos engenheiros fundador do Skype, Jaan Tallinn, levantou a lebre em uma entrevista para o Al Jazeera: “colocar IA nas forças armadas torna muito difícil para a humanidade controlar a trajetória da IA, porque neste ponto você está literalmente em uma corrida armamentista …Quando você está em uma corrida armamentista, não tem muito espaço de manobra quando se trata de pensar em como abordar essa nova tecnologia. Você só precisa ir onde estão as capacidades e onde está a vantagem estratégica.”
A evolução natural desse modelo será a guerra automatizada, como já vem acontecendo no conflito entre a Ucrânia e a Rússia, com a utilização de drones de ambos os landos atacando pontos em diversas linhas da guerra.
Já circulam na comunidade militar, armas de cachorros robôs que levam um armamento mais pesado e letal, mas ainda controlados pelo homem, mas isso, em um futuro muito próximo, vai mudar.