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Dinossauro argentino sugere por que predadores pré-históricos tinham braços pequenos

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Uma equipe internacional de paleontólogos descobriu na Argentina uma espécie gigante de dinossauro carnívoro, de quatro toneladas, 11 metros de altura, 12m de comprimento, que ganhou o nome de Meraxes Gigas, e tenha andado pela Terra há cerca de 90 milhões, durante o período Cretáceo.

Esse anima pré-histórico tinha braços curtos e um crânio gigante, semelhante ao Tyrannosaurus Rex, popularizado no filme Jurassic Park, realizado há aproximadamente 30 anos.

O portal do jornal USAtoday conta que os paleontólogos publicaram na revista científica Current Biology na quinta-feira, que o grande crânio e os braços pequenos de Meraxes em particular fornecem pistas importantes sobre a evolução dos predadores pré-históricos – especificamente como eles caçavam no período.

Meraxes é um membro da família carcharodontosauridae, um grupo de dinossauros terópodes gigantes e carnívoros. Enquanto o Meraxes se parece com o T Rex, os dois não estão intimamente relacionados – o que significa que eles desenvolveram seus braços pequenos e grandes crânios independentemente um do outro.

Pesquisadores perceberam que essa é uma tendência para vários dinossauros bípedes e carnívoros em três famílias de dinossauros, disse Peter Makovicky, um dos autores do estudo e paleontólogo da Universidade de Minnesota.

“Desde a descoberta do T Rex em 1902, as pessoas meio que coçaram a cabeça: ‘Por que um animal tão grande teria braços tão pequenos? Eles eram úteis?'”, disse Makovicky. “Há um ponto de vista alternativo, que é talvez os braços estejam ficando mais curtos como resultado de alguma outra parte do corpo ser… otimizada. E geralmente, as pessoas sugeriram o crânio obviamente, porque o crânio é muito grande.”

O crânio dos Meraxes, por exemplo, tem 1,2 metros de comprimento, enquanto seus braços têm apenas 690 centímetros de comprimento. Os paleontólogos do estudo acreditam que a disparidade mostra uma evolução na caça ao longo do tempo, à medida que mais funções predatórias foram “transferidas” para o crânio.

“Como resultado do crânio ser otimizado em termos de força e tamanho da mordida, os braços estão ficando mais curtos”, disse Makovicky. “Isso não significa que (os braços) eram completamente inúteis. Eles podem ter outras funções, mas provavelmente em termos de caça e alimentação… Muitas dessas funções teriam se movido dos membros anteriores para os crânios muito maiores de esses animais ao longo do tempo evolutivo.”

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