A doença que estava concentrada na África chegou ao Brasil com força, o Paraná teve 16 casos confirmados de Mpox e investiga outros 21 suspeitos, Maringá registrou o primeiro caso da doença nesta semana, conforme dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
Além de Maringá, o Sinan registra outras cinco cidades paranaenses com casos de mpox. A capital Curitiba lidera com 12 registros, seguida por Ivaiporã, Londrina, Santo Antônio da Platina e São José dos Pinhais, cada uma com um caso confirmado.
Até o momento, não há registros de mortes pela doença em 2024. No ano anterior, o Paraná teve 45 casos confirmados, também sem óbitos.
A mpox, de origem viral, é transmitida principalmente pelo contato direto com lesões na pele de pessoas infectadas ou por objetos contaminados recentemente. A infecção pode ocorrer por toque, beijo, relações sexuais ou através de itens como roupas e lençóis compartilhados.
Os sintomas incluem erupções cutâneas, que geralmente começam no rosto e se espalham pelo corpo, além de febre, dores musculares, de cabeça e nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga.
As medidas de controle envolvem o isolamento dos infectados, o monitoramento de contatos próximos e o uso de equipamentos de proteção individual por cuidadores e profissionais de saúde. O diagnóstico da doença é feito por testes laboratoriais, como o exame molecular ou o sequenciamento genético, sendo que as amostras suspeitas são enviadas ao Laboratório Central do Estado (Lacen).