Na terça-feira a agência espacial americana, a Nasa, mostrou aos terráqueos imagens nítidas do espaço sideral, com detalhes nunca vistos de galáxias brilhantes e estrelas evoluindo para nebulosas.
As fotogrofias do telescópio James Webb servem para comprovar que o Universo está repleto de fenômenos desconhecidos e imagináveis e nos coloca em um plano, em forma de lembrete,como o Universo é imenso e o quanto nossos conhecimentos sobre ele é mínimo, e o click de será que OVNIs existem, batem na nossa cabeça.
O portal TheFortune conta essas incógnitas são essenciais para a missão do Enigma Labs, que se autodenomina “a primeira plataforma de dados e comunidade dedicada a fenômenos aéreos não identificados (UAP)”.
O Enigma é o maior banco de dados UAP pesquisável do mundo, de acordo com o site da empresa, contendo mais de 400.000 relatórios de cidadãos e militares que a empresa diz ter analisado usando inteligência artificial para garantir que sejam realmente não identificáveis.
Isso significa que os relatórios não podem ser explicados por “variáveis identificáveis” como a lua ou variações na luz.
“Nosso aplicativo móvel é a maneira mais fácil de relatar um avistamento anômalo”, disse a empresa em comunicado em seu site. Embora tenha lançado apenas um teste beta privado até agora, a Enigma diz que seu aplicativo disponível publicamente incluirá recursos sociais e oportunidades para buscar informações de especialistas em UAPs.
“Realmente não havia destino para informações confiáveis, dados e compartilhamento de conhecimentos e insights”, disse Alex Smith, fundador da empresa, à Bloomberg.
A empresa se autodenomina uma organização “não partidária”, citando a distribuição global de avistamentos e implicações universais de fenômenos inexplicáveis para a vida na Terra. “Somos neutros sobre as origens do Phenomenon e cuidadosos para não nos prendermos a suposições prematuras ou falácias lógicas”, escreveu a empresa em seu site.
Também reconhece seu lugar dentro de uma crescente conversa sobre UAPs no discurso popular.
No mês passado, a NASA anunciou que estava reunindo uma equipe para investigar UAPs. “O número limitado de observações de UAPs atualmente torna difícil tirar conclusões científicas sobre a natureza de tais eventos”, escreveu a agência em comunicado. “Fenômenos não identificados na atmosfera são de interesse tanto para a segurança nacional quanto para a segurança aérea.”
Em novembro, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos estabeleceu o Grupo de Sincronização de Gerenciamento e Identificação de Objetos Aerotransportados (AOIMSG) para investigar relatórios de UAP.
Em maio, o Congresso americano realizou sua primeira audiência sobre UAPs desde a década de 1960. Durante a audiência, o deputado André Carson (D-Ind), presidente do subcomitê de inteligência, contraterrorismo, contra-inteligência e contraproliferação da Câmara, fez uma declaração de abertura na qual disse que “a cultura mudou” em relação a fenômenos aéreos não identificados.
“Aqueles que denunciam UAPs serão tratados como testemunhas, não como malucos”, disse ele.
