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Paraná quer maior retorno da União, defende Guto Silva

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Pedro Ribeiro conta no Portal Paraná que se o papel de um Senador da República ficar apenas na função burocrática de fiscalizar as ações do Executivo, se pautar em interesses mesquinhos e pessoais, com abandono das políticas públicas, essa função não deverá interessar ao deputado estadual e candidato à Câmara Alta nas próximas eleições, Guto Silva.

O jovem parlamentar percebe o cansaço da sociedade que, a cada dia, exerce o real direito de cidadania e busca resgatar novamente a importância da participação, do debate, fruto de um modelo de democracia que se expande não apenas no Brasil mas, em todo o mundo que se dobrou à tecnologia, entre elas as redes sociais.

Isto representa, na sua opinião, um grande desafio às lideranças políticas que devem reassumir, de maneira radical e concreta, a coordenação do processo de reorganização da sociedade, tornando-se imperativo sua participação nas prioridades políticas dos gastos públicos.

Estudioso da evolução da democracia e do comportamento da sociedade em relação aos representantes políticos, Guto Silva observa que “não há mais tempo a perder, “o analógico deu, há muto tempo, lugar ao tecnológico, ao digital e isto reflete no processo político democrático. O eleitor está lado a lado dessa transformação”.

BAGAGEM POLÍTICA

Aos 44 anos de idade e já com bagagem politica que o credencia a disputar uma eleição ao Senado, Guto Silva concorda quando questionamos se o Congresso Nacional, mesmo desgastado, governo o país. “E fruto do modelo semipresidencialista que vivemos, que dita as regras diante de um modelo fragilizado e sem debate honesto. Isto provoca instabilidade política e mexe com a autoestima da população”.

“Qualquer presidente da República que se recuse a dialogar com o parlamento estará fadado ao fracasso e não governará. O exemplo mais recente é o do presidente Jair Bolsonaro que tentou criar dificuldades para o Congresso Nacional, não conseguiu, não governa”, observa Guto Silva. Esbarrou também no Supremo Tribunal Federal.

Infelizmente, Bolsonaro tem que conviver, hoje, com o jogo do clientelismo, com as armadilhas forjadas por políticos profissionais, no caso, o “centrão”, pontua o candidato ao Senado.

Guto Silva nos parece ser um cidadão filtrado para o bem, principalmente quando coloca suas posições em relação às ações governamentais direcionadas às classes sociais menos favorecidas. Se refere, com indignação, ao exorbitante valor destinado ao Fundo Partidário para campanha – hoje em R$ 4,9 bilhões – quando o tecido fino da sociedade passa fome.

DE VOLTA À ALEP

“A ajuda financeira do governo deve existir, pois antes da Operação Lava Jato, tudo era patrocinado por empresas que exigiam retorno dos gastos, mas deve ser compatível com a realidade do país”.

Guto Silva escolheu a Câmara Alta para dar continuidade ao seu projeto político que teve início como vereador e depois deputado na região de Pato Branco. “No meu entender, um senador deve dialogar e construir alianças  com seus pares dos outros estados da federação com o objetivo único: o bem dos brasileiros”.

Em relação ao nosso Estado, “vejo que há uma discrepância muito grande em relação ao que o Paraná contribui com a União e o que ele recebe. Enviamos R$ 60 bilhões aos cofres da União e recebemos de retorno R$ 20 bilhões.  Temos que encontrar mecanismos de compensação e acredito que eles existem. Com bom-senso   e trabalho, que está no nosso DNA, vamos conseguir ajudar mais nosso Estado”, acredita o deputado.

Guto Silva vem, ao longo dos anos, se preparando para chegar ao Congresso Nacional e acredita que há espaço para isso.  Diz que sua campanha é feita com conversa, debate e principalmente sintonizada com o sentimento do paranaense.

Se for eleito, o senador pretende levar ao debate no Congresso Nacional a importância do Paraná como fornecedor de grãos ao país e ao exterior, seu potencial hidrelétrico e energético, bem como sua destacada atuação na área de serviços, tecnologia e conhecimento, com suas cinco universidades. Nosso estado merece retorno maior do que recebemos do Governo Federal”, acredita.

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